Scott Coker, presidente do Bellator, revelou que vem sendo procurado por diversos lutadores e empresários do MMA após o anúncio dos detalhes referentes ao patrocínio da Reebok com o UFC.
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A fornecedora de materiais esportivos irá produzir uniformes obrigatórios a todos os lutadores que participarem de seus eventos, com pagamentos por combate que variam de US$ 2,5 mil a US$ 40 mil dependendo do número de lutas que o atleta já fez na organização. Isso gerou diversas reclamações de atletas que relataram grandes perdas financeiras quando a política entrar em vigor, no meio do ano.
Em entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”, Coker revelou que muitos atletas o procuraram para saber como funciona o esquema de patrocínio no Bellator.
“Vou te dizer que o meu telefone está tocando. Eu digo às pessoas que só vou conversar quando ela estiver livre de qualquer contrato. Quando estiver livre, aí sim me ligue. Tenho recebido ligações de empresários e lutadores que perguntam sobre nossa política de patrocínio. Mas meu telefone está tocando”, contou o dirigente.
Apesar de ser o líder da principal rival do UFC, Coker mostrou compreender a atitude tomada pela organização. “Acho que as pessoas precisam entender que isso é um negócio que todos estão tentando tocar. O UFC é um negócio, o Bellator é um negócio. Ambas as organizações são negócios, assim como os lutadores, que também fazem negócios e são marcas. Para os lutadores, parece ser algo difícil de engolir, mas, no fim das contas, o UFC fez o que tinha que fazer”, afirmou.
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