No UFC 309, em novembro do ano passado, Jon Jones derrotou Stipe Miocic com um chute giratório no corpo. O nocaute técnico não só garantiu a vitória a ‘Bones’, como também registrou sua primeira defesa oficial de título do campeão dos pesos pesados (até 120,2kg.) pela organização.
Um dos espectadores que viu tudo de perto naquele dia em Nova York foi o então na época candidato à presidência dos EUA, Donald Trump. O agora presidente eleito ‘assistiu de camarote’ a Jon Jones comemorar a vitória ainda dentro do octógono com a famosa ‘Dança do Trump’. (assista abaixo)
O famoso grappler e lenda do jiu-jitsu Gordon Ryan revelou uma história – até então desconhecida, segundo ele – referente a esse episódio ao comentarista do UFC Joe Rogan. Ryan foi corner de ‘Bones’ no UFC 309.
“Boa história de Jon Jones que ninguém conhece. Eu estava no corner [de Jones] para sua última luta contra Stipe. Descobrimos que Trump estaria lá. Provavelmente 20 minutos daquele aquecimento foram apenas ele praticando a mecânica de como fazer a dança de Trump corretamente”, revelou.
O fato chama a atenção em dois pontos: primeiro por Jones já ter sua vitória em mente e segundo por usar um tempo precioso de preparação para uma coreografia. Situação que, segundo Ryan, não teve reprovação por parte da equipe.
“Nós pesquisamos, colocamos no YouTube, e ele estava praticando a dança do Trump no vestiário, se preparando para fazer isso. A melhor [parte] é que nós éramos todos a favor. Nós pensamos, ‘Não, as mãos precisam estar um pouco mais altas.’ Nós o estávamos treinando para isso”, concluiu.
Gordon Ryan ao lado de Jon Jones na academia. Foto: Reprodução/Instagram @gordonlovesjiujitsu
Se Trump gostou ou não da dança, o fato é que ‘Bones’ foi convidado pessoalmente para a posse do atual presidente norte-americano.
No entanto, Jones pode não ter nenhuma razão para dançar enquanto finalmente marcar sua luta de unificação de título contra o detentor interino dos pesados, Tom Aspinall. ‘Bones’ tem sido acusado de ‘atrasar’ a divisão e, segundo relatos, tem uma longa lista de exigências antes de assinar na linha pontilhada, o que pode eventualmente forçar esse curso de ação impopular.