Defesa de ex-campeão do UFC chama condenação de ‘agridoce’: ‘Ele é um homem bom’

Acordo com promotoria evitou prisão perpétua e pena de cinco anos deve ser reduzida à metade; Advogada destaca ‘pesadelo’ da família de Cain Velasquez

Cain Velasquez UFC

C. Velasquez em preparação para luta no UFC. Foto: Reprodução/Facebook ufcbrasil

A defesa de Cain Velasquez reagiu com frustração à sentença de cinco anos de prisão imposta ao ex-campeão do UFC nesta segunda-feira (24). Em declaração ao ‘MMA Junkie’, a advogada Renee Hessling afirmou que o veredito é ‘agridoce’, já que a equipe jurídica esperava a liberdade do lutador. O caso, que envolveu uma perseguição armada a Harry Goularte — acusado de abuso sexual contra o filho de Velasquez em uma creche —, teve repercussão internacional.

“Os resultados de hoje são agridoces. Esperávamos que o Sr. Velasquez permanecesse fora da prisão. No entanto, os fatos permanecem claros: Cain Velasquez é um homem bom, um pai dedicado e um membro respeitado da comunidade”, disse Hessling.

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C. Velasquez foi preso por tentativa de homicídio (Foto: Polícia de San Jose)
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A sentença, proferida pelo juiz Arthur Bocanegra no Tribunal de Santa Clara (Califórnia), encerra um processo que durou mais de dois anos. Originalmente, o lutador enfrentava a acusação de tentativa de homicídio premeditado, crime que poderia resultar em prisão perpétua. No entanto, um acordo com a promotoria retirou a qualificadora de ‘premeditação’, reduzindo a pena máxima. Velasquez, que já passou 18 meses em custódia, terá parte do período convertida em crédito carcerário e deve ser liberado em menos de dois anos e meio.

A advogada ressaltou que o atleta ‘assumiu responsabilidade por suas ações’ e destacou seu histórico como figura exemplar.

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“Ao longo de tudo isso, Cain demonstrou coragem e força de caráter. Quando for solto, ele continuará a liderar pelo exemplo. Protegendo, contribuído e cuidando das pessoas ao redor dele”, completou Hessling.

Entenda o caso de Cain Velasquez, ex-campeão do UFC

O caso teve início em fevereiro de 2022, quando Velasquez perseguiu e disparou contra um veículo que transportava Goularte, então suspeito de molestar seu filho de quatro anos.

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A criança teria sofrido abusos em uma creche administrada pela família de Goularte, que enfrenta processo separado por crimes sexuais. O incidente gerou debates sobre justiça vigilante e os limites da defesa parental.

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