
Renato Moicano e Jalin Turner se enfrentaram no UFC 300. Foto: Reprodução/X
Protagonista de momento inusitado no UFC 300, Jalin Turner pagou caro por ter confiado na eventual interrupção do árbitro após socar e derrubar Renato Moicano no solo. Sem ter conseguido paralisação da luta após desistir de seguir batendo no rival, o norte-americano acabou sendo nocauteado no round seguinte e se tornou alvo de muitas críticas em razão da decisão.
Durante entrevista a Ariel Helwani, o lutador explicou que motivo para não ter dado sequência aos socos em Moicano até paralisação do árbitro se deve a enxurrada de julgamentos que recebeu por ter nocauteado de forma violenta Bobby Green na luta anterior. O episódio ficou marcado pela demora da autoridade em separar lutadores, quando ‘King’ já não se defendia dos ataques.
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“Tive muitos conflitos desde o nocaute sobre (Bobby Green). A comunidade perguntava por que eu não parei (de bater) eu sou um cara legal, então não era minha intenção continuar a machucar o cara, mas é isso que você tem que fazer no esporte. Então, como aconteceu no UFC 300, eu tive um pequeno momento de clareza em que não queria continuar a machucar (Renato Moicano). Eu não queria continuar batendo nele”, explicou Turner.

R. Moicano após nocauter J. Turner. Foto: Reprodução/UFC
Por fim, o lutador destacou plano de se redimir com torcida em meio a um dos maiores eventos já proporcionados pelo UFC.
“Muitas pessoas disseram que eu não deveria ter feito isso e aquilo, saindo andando após derrubá-lo. UFC 300 era um grande show, tal como Conor (McGregor) x Khabib (Nurmagomedov) então eu queria um momento de redenção”, concluiu.
Aos 29 anos, Turner se aposentou do MMA após última derrota sofrida no UFC 313, quando finalizado por Ignacio Bahamondes. A decisão gerou muito questionamentos na comunidade do MMA, mas o atleta confirmou que irá pendurar luvas definitivamente.
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