Cormier celebra chance de disputar o cinturão, mas reconhece: ‘É um dia triste para o esporte’

Arquirrival de Jon Jones evitou criticar o agora ex-campeão e mostrou confiança em conquistar o título no mês que vem

D. Cormier (foto) chorou na sala de imprensa após derrota para J. Jones

D. Cormier (foto) substituirá Jones no UFC 187. Foto: Divulgação/UFC

Rival ferrenho de Jon Jones de longa data, Daniel Cormier agiu com classe ao ficar sabendo da notícia de que o então campeão dos meio-pesados do UFC havia perdido seu cinturão e suspenso por tempo indeterminado após se envolver em um polêmico acidente de trânsito no último fim de semana.

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Em sua primeira reação aos acontecimentos, “DC” evitou criticar o agora ex-campeão e mandou mensagem de apoio ao rival, que somente retornará ao UFC quando tiver solucionado seus problemas de ordem pessoal e judicial.

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“Não vamos confundir as coisas: esse é um dia triste para o nosso esporte. Um dos melhores lutadores de todos os tempos se encontrou cercado de problemas novamente. É uma droga. Apesar de nossas diferenças, eu realmente desejo tudo de melhor para Jon e sua família, e sei que ele é capaz de passar por essa”, disse Cormier, em comunicado enviado ao site norte-americano “MMA Fighting”.

Com a suspensão dada a Jones, caberá a Cormier a missão de lutar diante de Anthony Johnson no UFC 187, no mês que vem, em combate que colocará em jogo o cinturão vago dos meio-pesados. “Na vida, a oportunidade bate na porte e cabe a você atender ou não. Então, eu atendi. Eu estarei em Las Vegas no dia 23 de maio, vocês podem contar comigo, e eu vou ganhar o cinturão. Quando Jon estiver pronto para voltar, ficarei feliz em lhe dar uma chance de disputar o meu título”, comentou.

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Em entrevista à emissora “FOX Sports”, Cormier minimizou a boa fase de Johnson e afirmou que seu próximo adversário ainda é o mesmo lutador do passado. “No final das contas, Anthony Johnson é o que é. No fundo, ele é o mesmo cara que foi finalizado por Josh Koscheck, que foi finalizado por Vitor Belfort antes mesmo de receber o estrangulamento. No fundo ele ainda é o mesmo, e eu apenas tenho que encontrar isso”, analisou.

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