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Responsável por derrota de brasileiro no UFC 313, Ozzy Diaz detalha drama em batalha travada

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Djorden Santos foi derrotado por Ozzy Diaz decisão unânime no UFC 313. Foto: Reprodução X/UFC News

Protagonistas de batalha emocionante na luta de abertura do UFC 313, Ozzy Diaz e Djorden Santos empolgaram público presente na T-Mobile Arena, em duelo realizado na divisão peso médio (até 83,9kg.). Apesar da emoção vivida durante confronto, o norte-americano fez questão de destacar drama vivido enquanto enfrentava seu adversário no octógono. Ao fim de 15 minutos, o atleta da California venceu na decisão unânime dos juízes.

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Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Ozzy relembrou frustração em não conseguir ‘apagar’ Djorden após golpes contundentes no rosto do brasileiro. Em postura sincera, o atleta reconheceu grande raça e poder de absorção apresentados pelo primeiro rival que o levou ao terceiro round na carreira.

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“Me preparo, mas para o nocaute. Eu sabia que ele era muito forte, duro, mas eu joguei duro e pensei: ‘Djorden Santos não vai cair? Eu estou jogando duro, todo mundo cai e ele não’. Quando chegou no terceiro round, eu pensei estar empatado. Mas eu tive que aceitar que talvez não fosse finalizar, mas que eu precisaria trabalhar um pouco mais que ele, só um pouco mais. Porque tudo estava um a um. Quando acertei o joelho nele, eu sabia que sentiu muito, que estava muito cansado. Quando percebi isso, minha energia subiu muito, (sabia que) agora tenho que trabalhar mais por ser o último o round”

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Ozzy Diaz em vitória sobre Djorden Santos. Foto: Reprodução X/UFC News

Drama no UFC 313

Antes de se apresentar, Ozzy já caminhava para o octógono com pequeno incômodo no olho esquerdo. A situação se agravou após golpe recebido e acabou obrigando o californiano a lutar com visão embaçada durante os três rounds.

“Eu não sei exatamente. Quando ele jogou (o soco), imediatamente eu não pude (mais) ver com meu olho esquerdo, mas toda luta foi muito difícil. Na distância, não pude olhar direito, estava embaçado. Na luta foi muito difícil, muitas vezes eu estava só reagindo (sem enxergar bem)”

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Luta da Noite?

Ciente que tinha entregue emoção durante a luta, Ozzy foi para casa com sua equipe para terminar de assistir ao UFC 313. A expectativa de receber o bônus de Luta da Noite era grande até chegar na hora de Justin Gaethje e Rafael Fiziev se enfrentarem.

“Todo dia penso que minha luta com Djorden foi luta da noite, mas estava duro. Mas eu ainda acho que foi a luta da noite. Ficamos assistindo todas as lutas depois da minha e vendo que nenhuma estava sendo melhor, torcemos para que o Justin Gaethje acabasse logo com a luta, mas sabíamos que ele provavelmente ganharia o bônus por ser o Gaethje, mas a minha foi melhor”

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Ozzy Diaz (esq) possui sete nocautes na carreira. Foto: Reprodução/X

Mudança decisiva na carreira

Acostumado a treinar em Los Angeles, Ozzy, que vinha de derrota em sua estreia na organização, optou por afiar as armas em Las Vegas, no Instituto de Performance do UFC. A decisão de se afastar da família acabou gerando emoção no atleta, que não se conteve e acabou chorando após a luta ao refletir sobre episódio.

“Eu deixei toda minha família em Los Angeles. Cheguei em Las Vegas sem pensar. Só sentia que eu devia estar em Vegas. Foi tudo novo. Novo treinador, mais sparrings com níveis mais altos. Tudo diferente, tudo estava em alto nível”

Time duplicado

Apesar de ter ganho uma nova casa, Ozzy faz questão de destacar importância da união com Cobra Team, equipe que conta com o brasileiro Bruno Souza e outros grandes nomes do MMA.

“Cobra Team posso treinar em qualquer lugar do mundo. Las Vegas, Brasil, não importa, em tudo o Cobra Team vai. Mas eu vou ficar em Las Vegas quando tiver luta marcada”

Ozzy Diaz, Bruno Souza (centro), Jean Paul (dir) e Shane Collins representantes do Cobra Team. Foto: Reprodução/Instagram @ozzy_diaz

Plano principal: chegar no cinturão

Recém chegado ao UFC, Diaz não se engana que terá que ter pressa para alçar voos maiores na divisão. Sem nomes para desafiar no momento, o lutador pediu apenas que seja ‘jogado aos leões’ o quanto antes.

“Agora não tenho uma opção especificamente, mas para mim, com 34 anos, estou procurando por lutadores melhor ranqueados, para que eu chegue no cinturão mais rápido”

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Publicado por
Léo Guimarães