O tribunal do Condado de Clark, em Nevada, nos Estados Unidos, deverá julgar até o dia 11 de maio se irá reverter o banimento vitalício sofrido por Wanderlei Silva após se recusar a realizar um exame antidoping surpresa em maio do ano passado.
Devido ao incidente, o brasileiro, que lutaria contra Chael Sonnen no UFC 175, em julho de 2014, foi proibido para sempre de lutar novamente sob a supervisão da Comissão Atlética de Nevada, que inspeciona todas as atrações realizadas na cidade de Las Vegas. Porém, insatisfeito, Wanderlei e seu advogado entraram na justiça alegando ter havido um desrespeito às jurisdições da entidade.
Segundo informações publicadas pelo site norte-americano “MMA Junkie”, nesta quarta-feira (22), o advogado do brasileiro, Ross Goodman, e um representante da Comissão de Nevada depuseram no tribunal por aproximadamente duas horas. O principal argumento da defesa do brasileiro é de que a entidade não tinha o direito de exigir um exame surpresa, já que Wanderlei ainda não estava licenciado para lutar. Consequentemente, o advogado alega que também não havia autoridade suficiente para que uma punição fosse aplicada.
Devido às polêmicas do ano passado, Wanderlei decidiu por se aposentar do MMA. Mesmo assim, o brasileiro ainda tem contrato com o UFC, o que o impediu de participar de uma ação promocional com o Bellator, principal concorrente do UFC.
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