Mike Tyson perde a cabeça e dá tapa em Jake Paul durante pesagem no boxe. Foto: Reprodução/Instagram/Netflix
A transmissão do embate entre Jake Paul e Mike Tyson pela Netflix registrou mais de 60 milhões de lares conectados globalmente e se tornou um marco no entretenimento esportivo digital. O evento, marcado por picos de 65 milhões de transmissões simultâneas, superou expectativas de audiência e gerou 235,7 milhões de horas de exibição na plataforma. A exibição ficou na sétima posição entre o top 10 dos programas mais assistidos entre entre julho e dezembro de 2024.
O sucesso do confronto reforça a estratégia da gigante do streaming em investir em esportes ao vivo, com reflexos diretos no mercado de lutas. Além do alcance global, que ultrapassou a marca de 60 milhões de domicílios, a Netflix contabilizou 1,4 milhão de novos assinantes nas 24 horas seguintes ao evento. Os números contrastaram com problemas de transmissão, como congelamento de tela e interrupções, que dominaram as reclamações nas redes sociais.
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A exibição acumulou quase o triplo das horas assistidas dos jogos da NFL transmitidos pela plataforma em dezembro de 2024, que somaram 84 milhões. O desempenho também abre caminho para negociações ambiciosas, como a possível aquisição dos direitos do UFC após o fim do contrato com a ESPN em 2025.
O impacto financeiro e simbólico do evento acelerou discussões sobre o papel do streaming no esporte. A empresa planeja expandir seu catálogo de transmissões ao vivo, aproveitando o engajamento de fãs mais jovens. Jake Paul, que mantém uma carreira paralela no boxe, já sinalizou que sua próxima luta pode ocorrer na mesma plataforma, embora especulações sobre um confronto com Canelo Alvarez tenham sido descartadas.
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