Charles do Bronx fala sobre seu próximo passo e admite alternativa para fugir da espera por Makhachev

Sem garantias de um retorno rápido do russo, brasileiro avalia a possibilidade de enfrentar Max Holloway pelo cinturão simbólico de BMF

Charles do Bronx é ex-campeão do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/UFC India

Charles do Bronx é ex-campeão do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/UFC India

Em meio à indefinição sobre seu próximo desafio no UFC, Charles do Bronx deixou clara sua prioridade: reconquistar o título dos leves (até 70,3kg.), atualmente sob domínio de Islam Makhachev. Em entrevista ao canal ‘Laerte Viana na Área – MMA’, o brasileiro admitiu, no entanto, que a espera pelo russo — que deve entrar no período do Ramadã e tem possibilidade de enfrentar Ilia Topuria — pode levá-lo a aceitar uma luta contra Max Holloway pelo cinturão simbólico de ‘lutador mais casca-grossa’ (BMF).

O ex-campeão da categoria reforçou que seu ‘plano A’ é uma revanche contra Makhachev, que o derrotou em outubro de 2022 e mantém o cinturão desde então. O problema, segundo Charles, é o tempo. O russo defendeu o título pela última vez em janeiro, ao bater Renato Moicano no UFC 311, e ainda não há previsão de retorno. Além disso, a possível ascensão de Topuria (ex-campeão peso pena) aos leves ameaça adiar os planos do paulista.

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“Se fosse pelo dinheiro, quando eu tive aquele corte na revanche contra o Islam, eu teria costurado e entrado naquela luta, porque era muito dinheiro que eu ia ganhar. Estou em busca de um título, então, para chegar lá, preciso estar 100% pronto”, declarou o brasileiro, que recusou substituir Arman Tsarukyan no UFC 311 por orientação médica.

Alternativa BMF e possível revanche contra Max Holloway

Sem garantias de que Makhachev estará disponível para a ‘International Fight Week’ (evento marcado para o final de junho), Do Bronx sugeriu um caminho alternativo: enfrentar Max Holloway, atual detentor do cinturão BMF. A ideia ganhou força após o havaiano vencer Justin Gaethje no UFC 300, em abril, com um nocaute icônico no último segundo.

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“Nada mudou, estou em busca do cinturão, mas não quero esperar tanto tempo. Seria muito boa essa luta contra o Max Holloway pelo cinturão BMF. É um cinturão contra um dos caras mais duros, e já lutei contra os melhores da divisão”, afirmou o lutador, que está em compasso de espera desde novembro de 2023, quando derrotou Michael Chandler no UFC 309.

Charles do Bronx em busca de oportunidade

A movimentação de Topuria, que abdicou do cinturão peso pena para subir aos leves, complica ainda mais o cenário. O UFC já sinalizou interesse em promover um embate entre o georgiano e Makhachev, o que deixaria Charles fora da disputa direta pelo título. Enquanto a organização não define os rumos, o brasileiro — segundo no ranking — mantém a flexibilidade.

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“Sou empregado do UFC. O Islam deve entrar no Ramadã agora, então não sei se ele vai estar apto para lutar em junho. No ano passado, aconteceu a mesma coisa, e ele falou que não podia”, explicou.

Aos 35 anos, Charles do Bronx soma cartel de 35 vitórias, dez derrotas e uma luta sem resultado. Maior finalizador da história do UFC, o brasileiro venceu Dustin Poirier, Justin Gaethje e Michael Chandler (2x) em sua trajetória nas artes marciais.

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