Alex Poatan em entrada para evento no UFC. Foto: Reprodução/Instagram/UFC India
Em meio a questionamentos sobre sua preparação para o duelo contra Magomed Ankalaev no UFC 313, marcado para 8 de março, Alex Poatan tranquilizou os fãs e garantiu que os deslocamentos recentes não comprometem seu rendimento.
Em entrevista à ESPN, o brasileiro comparou a situação atual a um dos momentos mais desafiadores de sua carreira: o primeiro embate contra Israel Adesanya na China, em 2017, sob as regras do kickboxing.
“Na primeira vez que lutei com Adesanya no kickboxing, que foi na China, a preparação foi uma das mais complicadas. Viajei duas vezes para a China antes, fui 30 dias antes para uma coletiva de imprensa. Viajei num dia e voltei no outro. Nem sei quantas horas de viagem. Quando foi para viajar para a luta, cheguei faltando dois dias para a pesagem. Tudo bem que lutava com 85 kg, mas magro para caramba. Foi uma dificuldade. Fiz tudo com pedras no caminho e deu tudo certo. Agora, estou em uma posição boa, fazendo tudo certo, conforme planejado”, afirmou Poatan.
O atleta, conhecido por sua resiliência, destacou que a logística atual é mais favorável que a da época do confronto na China. Na ocasião, a combinação de viagens exaustivas e adaptação ao fuso horário quase prejudicou seu desempenho, mas o resultado foi positivo: Poatan venceu Adesanya por decisão unânime, em um prelúdio para a rivalidade que se estenderia até o MMA.
Atualmente, o brasileiro mantém a rotina de treinos na Florida (EUA), onde se prepara com sua equipe. Apesar dos compromissos externos, ele garante que o planejamento para Ankalaev segue rigorosamente, sem interrupções. O oponente, por sua vez, é considerado um dos maiores desafios de sua trajetória, já que é especialista em wrestling, estilo que pode testar a defesa de quedas de Poatan.
