Raffael Cerqueira se apresenta neste sábado (22) no UFC Seattle. Foto: Reprodução/Instagram @ufc
Recém chegado ao Ultimate, Raffael Cerqueira busca retornar ao caminho das vitórias após estreia sem sucesso na organização. Escalado para enfrentar Modestas Bukauskas neste sábado (22) no UFC Seattle, o lutador expressa confiança para dar volta por cima.
Em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, Raffael que representa o Galpão da Luta, foi sincero ao analisar fatores que o atrapalharam em duelo contra Ibo Aslan no UFC 308. Apesar da reflexão, o atleta evitou tratar episódio como desculpa.
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“Não tiro mérito de lutador nenhum, mérito do Ibo Aslan que me venceu, mas naquele momento minha cabeça estava em outro lugar, em tudo que passei para poder chegar até ali, da forma que foi também, então fiquei muito emocionado mesmo. Normalmente antes de lutar eu fico caladão, sério, ali eu estava de braços abertos, falando com todo mundo, chorando. Aconteceu da forma que tinha que acontecer, agora é um novo começo”
Críticas após derrota
Invicto até chegar ao UFC, Cerqueira afirmou não ter se abalado com grande quantidade de ataques recebidos em suas redes sociais e comparou efeito que palavras possuem em sua carreira.
“Eu sofri isso a minha vida toda. Até com a minha eu sofri com críticas, mas a família são críticas construtivas. Normalmente as pessoas que te criticam nesse mundo da luta, no esporte, não fazem nada da vida, só estão ali para atrapalhar a vida de alguém. Quem entende do esporte vai criticar, mas será uma crítica construtiva”
Atmosfera apropriada
Convocado para realizar primeira luta do UFC Seattle, Raffael reconheceu lado positivo em se apresentar com arena mais vazia do que como em sua estreia no octógono.
“Agora não é algo mais novo para mim, agora é algo que já vivi e até de uma forma diferente: lá (UFC 308) eu fiz a luta principal do card preliminar, no ginásio tinham, sei lá, 30 mil pessoas, muito barulho, a galera gritando. Hoje não, hoje vou estrear, vai ser a primeira luta, com o ginásio vazio, então será um pouco diferente. A novidade é o lugar, localidade (Seattle)”
Análise do adversário
Apesar de estar se preparando para encarar atleta sem muita popularidade na organização, o baiano explicou que já conhecia Bukauskas em razão de estar de olho em todo plantel dos meio-pesados (até 93kg.).
“Sempre assisti as lutas dele. Contra o Khalil Rountree que machucou o joelho dele, contra o Vitor Petrino. Eram lutas do meu peso, então óbvio que assisti, sempre vejo lutas do meu peso. O que vejo muito dele é que ele troca muito a base, é um jogo que gosto de fazer também e é um cara que se assusta com as pedradas. O ponto forte dele é ser bem versátil”
Modestas Bukauskas é o próximo adversário de Raffael Cerqueira. Foto: Twitter/ UFC News
Desfecho ideal
Sem se comprometer com performance violenta e explosiva, Raffael afirmou que o mundo ideal é simplesmente ter o braço erguido, independente do método que será eventual vitória.
“(O desfecho ideal) é sair com braço erguido. Seja por nocaute, finalização, pontos, eu quero vencer. A gente quer lutar os três rounds, mas se eu puder nocautear, na graça de Deus, com certeza (será o ideal)”, concluiu.
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