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Minotauro e eu éramos os únicos atletas limpos no PRIDE, diz Dan Henderson

Veterano Henderson disparou contra fiscalização antidoping frágil no MMA. Foto: Divulgação/UFCVeterano Henderson disparou contra fiscalização antidoping frágil no MMA. Foto: Divulgação/UFC

Veterano Henderson disparou contra fiscalização antidoping frágil no MMA. Foto: Divulgação/UFC

Aos 44 anos de idade, 15 deles dedicados às lutas, Dan Henderson vivenciou diversas fases do esporte que hoje é conhecido como MMA. O norte-americano ganhou status de estrela ainda nos tempos de PRIDE, no Japão, conquistando o cinturão das divisões até 84 e 93 kg. Assim, “Hendo” tem propriedade para falar sobre a evolução ao longo dos anos da fiscalização antidoping no MMA, assunto que está em alta principalmente com o caso envolvendo Anderson Silva.

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Em entrevista reproduzida pelo site norte-americano “MMA Junkie”, Henderson afirmou que os testes eram precários nos eventos do PRIDE, que revelaram ao mundo nomes como Wanderlei Silva, Fedor Emelianenko, Maurício Shogun, entre outros.

“Eu já havia questionado sobre os testes antidoping. Eles sempre faziam testes por lá, mas não era para isso [substâncias de aumento de performance]. Era mais para drogas recreativas, como cocaína e outras do tipo. Eles já chegaram a me falar que eu e [Rodrigo Minotauro] Nogueira, acho, seríamos os únicos que sobrariam se houvesse testes. Vai saber o que todos os outros faziam naquela época?”, comentou o norte-americano.

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Justamente por isso, Henderson comemorou o fato de o UFC ter aumentado sua fiscalização sobre substâncias proibidas, o que deverá entrar em vigor de fato no segundo semestre. “Eu venho dizendo isso há anos: eles precisam implementar testes antidoping aleatórios, sem aviso. Isso vai limpar tudo – talvez não tudo, mas vai impedir que caras pensem em fazer algo ilegal. Se você tiver em mente que alguém pode bater na sua porta a qualquer momento e pedir para você urinar em um copinho, você não vai arriscar. Eu sempre soube exatamente quando eu seria testado. Se eu usasse substâncias proibidas, isso não seria grande problema. É uma pena que isso tenha demorado tanto tempo para acontecer, mas estou feliz que eles finalmente começaram a fazer isso”, completou o veterano, que voltará ao octógono contra Tim Boetsch no dia 6 de junho.

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Publicado por
Bruno Ferreira