Duelo entre Jones (esq.) e Gustafsson (dir.) foi a “Luta do ano de 2013”. Foto: Reprodução/UFC
Veterano do UFC e ex-desafiante ao cinturão meio-pesado (até 93kg.) Alexander Gustafsson abriu o jogo e foi sincero ao comentar por que pediu para sair da organização. Lembrado como atleta a gerar grande desafio a Jon Jones, o sueco admitiu não estar mais no nível exigido pelo Ultimate e lamentou perda pela fome de lutar.
“Eu me vejo como um atleta de elite, mas sinto que chegou a hora da nova geração. Sinto que não estou mais em meu melhor momento. Isso foi há algum tempo. Na minha opinião, os lutadores que lutam no UFC precisam estar em seu melhor nível. Eu não estou mais lá (…) não tenho mais o fogo real ou a fome. Foi uma decisão a ser tomada e acredito que tomamos a decisão certa. Eu poderia ter feito outra luta no UFC, é claro, mas sinto um pouco de pressão porque você está lutando pela melhor organização do mundo. Você precisa cumprir o prometido. Não estou competindo para aceitar uma derrota”, declarou o atleta em entrevista a ‘Sveacasino.se’.
Ao seguir com fala, Gustafsson indicou que a parte mais dolorosa da carreira são as preparações para lutas e acabou afirmando que ainda está disposto a negociar com outras organizações.
“Você precisa pensar em si mesmo, e também não tenho mais 25, 28 anos. Tenho 38 anos de idade. Eu tenho uma família. Não estou realmente preocupado com os danos que você sofre na luta. É mais com as preparações para lutas que você tem (…) também temos o contrato com a GFL na mesa. Também tenho algumas outras ofertas. Sinto que não vou fazer isso por muito tempo, então vamos aproveitar ao máximo e espremer o máximo possível. E então estou pronto (para parar)”, concluiu.
A. Gustafsson ficou inconsolável após o revés em Estocolmo. Foto: Reprodução/UFC
Na pior fase de sua carreira, Gustafsson acumula quatro derrotas seguidas. Em sua última aparição o lutador foi nocauteado por Nikita Krylov em 2022. Desde então o lutador não se apresentou mais em outras modalidades.
