É comum nos esportes de combate que antes de uma grande luta, os atletas busquem companheiros de treinos com características semelhantes às de seus adversários visando otimizar sua preparação. Para a superluta contra Floyd Mayweather, apontada por muitos como uma das maiores da história do boxe, o filipino Manny Pacquiao recorreu ao MMA para compor sua equipe de sparrings, mas se engana quem pensa que “Pacman” convocou um campeão ou um grande nome do esporte, do calibre de Anderson Silva ou Georges St. Pierre. O escolhido para treinar com Pacquiao foi quase anônimo ex-lutador do UFC Dashon Johnson.
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Aos 27 anos, Johnson possui um modesto cartel nas artes marciais mistas, com nove vitórias e duas derrotas, ambas em suas únicas lutas pelo Ultimate. Curiosamente, o pugilismo está relacionado à sua demissão da maior organização de MMA do planeta, motivada pelo descumprimento de seu contrato com o evento ao aceitar uma luta de boxe de última hora. Em sua última aparição no octógono, “Fly Boy”, como é conhecido, veio à Brasília (DF) em setembro do ano passado enfrentar o vice-campeão do TUF 1 Godofredo Pepey e acabou finalizado com um triângulo ainda no primeiro assalto.
Ao site “ESNews”, Dashon Johnson falou sobre a emoção de dividir o ringue com o lendário multicampeão filipino durante sua preparação para o combate contra Floyd Mayweather Jr. “Honestamente, é um sonho que se torna realidade. Eu assisto o Manny há muitos anos, vi ele progredir, e ele me ter em seu camp de treinamento para aquela que é inquestionavelmente a maior luta da história, honestamente, é uma benção”, comemorou.
Antes mesmo de acontecer, o duelo entre as estrelas do boxe Manny Pacquiao e Floyd Mayweather Jr. já é a luta mais lucrativa já promovida e, na opinião de muitos, será o maior confronto da história dos esportes de combate. Agendado para o MGM Grand Garden, no dia 2 de maio, o duelo terá custando entre US$ 1,5 (R$ 4,65 mil) mil e US$ 7,5 (R$ 23,3 mil). Quem quiser acompanhar o confronto de casa, nos Estados Unidos, terá que desembolsar o maior valor já cobrado por um pacote pay-per-view, US$ 99 (R$ 307).
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