A brasileira Bethe Pitbull está escalada para fazer a luta mais importante de sua carreira contra Ronda Rousey no UFC 190, dia 1 de agosto, no Rio. Mas antes de disputar o cinturão na capital fluminense, a atleta se envolveu em uma enorme confusão na cidade. A lutadora, sua irmã Suzana, seu treinador e namorado, Edelson brigaram com um taxista no bairro do Recreio. Após a divulgação da briga, a lutadora vem recebendo ameaças de morte através das redes sociais.
A confusão começou quando Bethe e seus familiares desistiram de embarcar num táxi que haviam chamado através do hotel. O taxista, Cleonardo Alves, exigiu o pagamento da bandeirada e Edelson, namorado de Bethe se recusou. Segundo a lutadora, o motorista ameaçou pegar uma arma no porta-luvas e foi empurrado por Suzana. Na sequência, ele e Edelson trocaram socos. As imagens foram flagradas pelas câmeras de segurança do hotel.
“Ele disse que ia pegar uma arma no porta-luvas. Quando ele disse isso, minha irmã foi atrás dele, mas eu a puxei. Eu podia ter usado meu conhecimento de artes marciais para pará-lo, mas eu não queria brigar. Eu estava calma, mas ele estava nos ameaçando. O taxista nem me reconheceu. Quando a polícia apareceu, eles quiseram levar o Edelson com ele, mas a recepcionista do hotel disse, “Ah, aquela lutadora lá estava envolvida”, então me chamaram no quarto e pediram para eu ir junto. O taxista não me reconheceu, mas agora usa isso para ficar famoso. Edelson só estava nos protegendo. O que você faria se um homem dissesse que ia pegar uma arma para ameaçar sua família”, justificou Bethe Correia em entrevista ao site norte-americano “MMA Fighting”.
O caso foi encaminhado ao 9º Juizado Criminal Especial da Barra. Uma audiência foi marcada para 9 de junho. Na ação, Suzana aparece como autora da lesão corporal leve e Edelson como autor e vítima, assim como Cleonardo. Bethe, que não chegou a ser reconhecida pelo taxista como agressora, aparece no procedimento como “envolvida”.