O campeão peso mosca (até 56,7kg.) do UFC, Alexandre Pantoja, foi entrevistado no ‘It’s Time!’, o podcast do SUPER LUTAS. Após ser corner de Renato Moicano na luta principal do UFC 311, valendo o título dos leves (até 70,3kg.), Pantoja se prepara para a jornada de 2025, com aspirações que passam por luta ‘em casa’ e sonho do cinturão peso galo (até 61,2kg.).
A história do fluminense é um capítulo a parte em suas entrevistas. A estrela do UFC sempre tem ensinamentos para o público ao contar experiências de vida, com a leveza e humildade que lhe são características.
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Alexandre Pantoja em apresentação no UFC 310. Foto: Reprodução/Instagram/UFC India
Durante o bate-papo, Alexandre Pantoja revelou o desejo de ter sua próxima luta agendada em Miami, onde mora e treina. Um evento está sendo preparado pela organização para abril na cidade da Flórida.
“[Seria] minha primeira vez lutando em Miami. Tomara que isso feche. Eu estou animado. (…) Eu já sinalizei ao UFC que eu gostaria de lutar neste evento. Aí eles começam a mexer os pauzinhos, né? Adversário: o Moreno está com luta, o Royval está sem luta, tem que ver quem está sem luta ali na frente. O UFC é quem manda”, afirmou.
No último sábado (18), o campeão peso mosca foi uma das pessoas que se desdobraram para lidar com a surpresa da ausência de Arman Tsarukyan na luta principal do UFC 311, contra Islam Makhachev, valendo o título do peso leve. Renato Moicano que enfrentaria Beneil Dariush assumiu a bronca. Tsarukyan, Moicano e Pantoja treinam na mesma academia: a America Top Team.
Equipe da America Top Team. Foto: Reprodução Instagram
“Uma responsabilidade muito grande, né? Primeiro corner que eu faço no UFC. Caiu no meu colo. Eu estava lá só pra fazer o ‘guess’ do UFC. O UFC convida alguns lutadores para ir ao evento, tirar foto com os fãs, estar ali na semana de luta. Aí aconteceu o que aconteceu. O Arman saiu e abriu uma vaga no corner do Renato. Eu estava lá, ele olhou pra mim e falou ‘vamos embora. Eu quero você no meu corner’. Eu fiquei lisonjeado de estar no corner dele.” contou.
“Eu que luto eu sei o quanto é difícil. Parece que qualquer fala, qualquer energia ali você pode atrapalhar o lutador. Eu quis só ficar atrás do Pitu, do Gabriel e do Parrumpinha… Eu fui privilegiado, né? Eu falei para ele [Moicano] que esse convite para ver a luta dele foi como um bilhete premiado para visitar a fábrica de chocolates” disse.
Com a virtude de não fugir às perguntas, Pantoja foi claro em dizer que gostaria de enfrentar o campeão dos galos, Merab Dvalishvili. Chegou a demonstrar certo senso de humor ao dizer que o georgiano seria ‘dinheiro fácil’. Mas antes de falar dele como adversário, o brasileiro tratou de um encontro de colegas em Los Angeles.
Merab Davalishvili é campeão peso galo do UFC. Foto: Reprodução X/UFC
“Eu tive uma troca muito interessante com o Merab lá no UFC também. Eu estava passando no hall e nós vimos o Merab ‘jogado’ na academia. Sozinho. Ele estava fazendo o corte de peso, de quinta para a sexta. A gente encontrou ele e perguntou ‘você está bem? está tudo bem?’ e ele respondeu ‘Eu estou bem, eu gosto de cortar o peso assim’. ‘Pantoja, se você quiser subir e me desafiar pelo cinturão, eu concordo com você. Você é um cara nota mil. Gosto muito de você… do José Aldo…’. Minha troca com o Merab sempre foi neste tom, sabe?!”, relatou.
Sobre essa possível luta, Alexandre Pantoja fez sua análise durante o ‘It’s Time’.
“É ‘easy money’ né, brother. É ‘easy money’ porque ganhando ou perdendo, e é obvio que eu nunca quero perder, seria uma luta sem muita preocupação. Eu queria muito lutar com o [Sean] O’Malley. Porém o O’Malley é um cara mais longo, o chão dele é zero, mas ele é um cara mais longo, mais difícil de chegar. O Merab é totalmente diferente. É um cara curto com o chão muito bom, um grappling muito bom. Seria um grande desafio pra mim”, revelou.
Alexandre Pantoja é o campeão dos moscas do UFC. Foto: Reprodução/Instagram
Ouvir um dos destaque nos últimos anos na maior organização de MMA do mundo é sempre um aprendizado. Ao relembrar apenas um dos vários ‘perrengues’, como ele gosta de nominar, enfrentados para se tornar o atleta de alto nível e reconhecido como é hoje, Pantoja revelou um momento recente nos Estados Unidos em que tinha US$ 100,00 na carteira e na semana seguinte ganhou US$ 100 mil (cerca de R$ 590 mil, na cotação atual) no octógono.
“Eu falo que em um final de semana estava lutando para fazer 100 dólares ali na Uber e no final de semana seguinte eu fiz 100 mil dólares. Foi muito forte isso para mim e para minha família”.
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