Alex Poatan (esq.) em luta no UFC 300. Foto: Reprodução/Instagram
Com mais de 40 lutas na carreira e prestes a entrar no octógono do UFC pela décima vez, Chris Curtis é um lutador acostumado a aceitar os desafios que o são oferecidos, a não ser que do outro lado esteja Alex Poatan.
Em entrevista ao ‘MMA Junkie’, o peso médio (até 83,9 kg) do UFC, que enfrenta Roman Kopylov no UFC Las Vegas 101, neste sábado (11), admitiu ter recusado uma luta contra Alex Poatan em 2022 ao comentar sobre o cancelamento de seu combate contra Kevin Holland, previsto para o UFC 307, em outubro do ano passado.
“Eu não ligo para nenhum confronto em particular. Estou aqui apenas fazendo minhas coisas. Eu gosto de Kevin Holland, sou um fã, acho um cara divertido. Sempre torço para ele vencer. Se me colocarem de novo contra ele, ótimo. Se não, estou aqui para lutar com as pessoas. Eu normalmente não digo ‘não’ a não ser que seu nome seja Alex Pereira, para esse eu definitivamente disse não. Fora isso, estou aqui para lutar com os outros”, brincou o ‘Action Man’.
Chris Curtis contou que recebeu uma proposta para enfrentar Alex Poatan, com semanas de antecedência, em 2022, momento em que o brasileiro ainda dava os primeiros passos rumo ao estrelato no UFC.
“Eles me ofereceram essa luta antes de ele enfrentar Bruno Silva, ou então antes de ele enfrentar Sean Strickland. Eu disse: ‘De jeito nenhum vou enfrentar ele em cima da hora’. Eu já não queria lutar com ele, ainda mais em cima da hora”, explicou.
De acordo com Chris Curtis, a recusa em enfrentar Poatan não gerou nenhum impacto negativo em sua carreira ou em sua relação com o UFC. O veterano admitiu também ter ficado aliviado ao descobrir que o brasileiro havia deixado o peso médio rumo aos meio-pesados.
“Eu o encontrei em Nova York, no Madison Square Garden. Estávamos no elevador e eu perguntei o tamanho dele. As pessoas que não conhecem Alex Pereira não entendem o tamanho desse cara na vida real. É angustiante o quão grande esse cara é. Eu não tinha que responder por isso, então disse não. Eu sempre disse sim para tudo, mas desta vez eu disse: De jeito nenhum. Eu digo sim para todas as lutas, mas para essa eu não tinha um caminho para a vitória. Preferi ficar de boa”, admitiu.
