Após Tyson Fury ser derrotado por Olesksandr Usyk pela segunda vez no último sábado (21), Francis Ngannou comentou seus pensamentos a respeito do combate e seu resultado. Para o atual campeão peso pesado da PFL (atual 120,2 kg.), a pontuação de 116 a 112, marcada pelos três jurados laterais, não condiz com o equilíbrio visto ao longo dos 12 rounds de combate.
“A luta foi bem acirrada. Eu teria marcado a luta mais perto do que isso. Talvez Usyk ainda pudesse ter vencido. Quer dizer, no final da luta, eu não tinha certeza se alguém era o vencedor, porque qualquer um poderia ter sido um vencedor. Pelo meu scorecard, estava mais perto do que isso”, disse Ngannou em entrevista ao canal no YouTube norte-americano ‘Pro Boxing Fans’.
Ainda no que diz respeito ao resultado, o camaronês se mostrou resistente à ideia do uso de recursos através de Inteligência Artificial para a análise de lutas. Vale ressaltar que a luta do último sábado contou com uma pontuação marcada por IA, que pontuou o embate em 118 a 112 a favor de Usyk.
“A IA pode ser inteligente, mas não entende o esporte adequadamente. É um esporte humano, não um esporte mecânico. Acho que a IA, independentemente de tudo, ainda é uma máquina que opera automaticamente e pontua com base em algumas (coisas que não consegue ver). Não acho que a IA tenha todos os dados específicos para marcar uma luta de boxe”, disse o ex-campeão dos pesos pesados do UFC (até 120,2 kg.).
Ao ser questionado sobre o futuro da carreira de Fury no boxe, Ngannou tratou de reafirmar seu interesse em enfrentar o inglês, que o venceu de maneira controversa na estreia do camaronês na nobre arte, realizada em outubro de 2023, em Riad, Arábia Saudita.
“O que eu quero ver agora é Tyson Fury e Francis Ngannou. Isso é tudo o que importa para mim”, concluiu o lutador.