Mesmo sendo nocauteado no primeiro round da luta principal do UFC 300 por Alex Poatan, Jamahal Hill segue sendo um dos atletas mais comentados da categoria meio-pesado (até 93 kg.) devido a declarações e atitudes polêmicas. Por mais que boa parte da repercussão não seja exatamente a seu favor, o ex-campeão parece estar feliz com o engajamento conquistado.
Em entrevista ao site canadense Bodog Canada, o lutador refletiu sobre a inatividade vivida nos últimos anos, causada principalmente por uma lesão no tendão de Aquiles, e como conseguiu se manter relevante apesar disso.
“Se quiser falar sobre mim, fale. Mas vamos garantir que meu nome fique no lugar certo. Lutei uma vez nos últimos dois anos. Quem está dominando as manchetes? Cada vez que veem meu rosto, eles não conseguem evitar correr até minha seção de comentários para falar sobre mim. Quem está morando na cabeça de quem, sem pagar aluguel? Toda publicidade é boa publicidade”, disse Hill, afirmando também que recebeu muita atenção mesmo na semana do UFC 310.
Entre as últimas atitudes do norte-americano, está uma interação com Poatan em pleno Instituto de Performance do UFC, em Las Vegas, poucas semanas atrás. Sobre o encontro, no qual os dois lutadores poderiam ter chegado às vias de fato, Hill minimizou a situação e disse não ter entendido tudo o que foi dito pelo brasileiro.
“Depois que ele disse a última parte, ele (Plínio Cruz, treinador e tradutor de Poatan) meio que parou de traduzir para mim. A situação nem era tão séria assim, mano. Foi uma interação divertida. Quero dizer, vendo que o fogo competitivo está lá, ele está pronto para ir, estou pronto para avançar e lutar contra ele”, concluiu.
Por mais que fora do octógono o lutador tenha conseguido muitos olhares, ele também terá a oportunidade de voltar à coluna das vitórias no UFC 311, primeiro evento numerado de 2025, dia 18 de janeiro. Ele enfrentará outro ex-campeão, Jiri Prochazka. Em caso de triunfo, ele se mantém como um dos principais meio-pesados (até 93 kg.) do mundo e pode buscar uma segunda oportunidade contra Poatan.