No início desta semana, o lendário ex-lutador russo Fedor Emelianenko, antigo campeão do PRIDE e considerado amplamente como um dos maiores da história do MMA, fez críticas às lutas entre mulheres, o que gerou controvérsia. A situação provocou a resposta de Carla Esparza e Joanna Jedrzeckzyk, que, no próximo sábado (14), lutarão pelo título da divisão palha feminina do UFC.
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As duas lutadoras mostraram respeito a Emelianenko, mas discordaram com veemência de sua opinião. Campeã inaugural da categoria, Esparza usou como exemplo o sucesso do UFC 184, evento realizado no mês passado e que foi encabeçado por duas lutas entre mulheres: Ronda Rousey x Cat Zingano e Holly Holm x Raquel Pennington. “Os fatos falam por si próprios. Ele é um dos grandes. Não tenho nada contra ele, mas nós temos uma opinião diferente. Acho que Ronda e o grande público que ela trouxe a Los Angeles [durante o UFC 184] é a prova viva. Acho que o MMA é basicamente o maior esporte feminino que existe no momento. Nós estamos sendo colocadas no mesmo patamar dos homens, e Ronda está tendo mais destaque do que todos eles. Isso mostra que nós mulheres estamos no topo”, disse a campeã.
Jedrzeckzyk, que tentará conquistar o título, também defendeu o trabalho que vem sendo feito pelas mulheres nos últimos anos. “Eu gosto muito dele, é uma lenda viva. Mas acho que nós podemos fazer um trabalho muito bom. Eu não acho que isso está correto. Nós podemos lutar bem, nós podemos atrair a audiência e podemos melhorar o espetáculo. É isso”, afirmou.
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