O SUPER LUTAS acaba de lançar um produto para você que é fã de esportes de combate: ‘It’s Time!’, o podcast que traz entrevistas exclusivas com os principais nomes do MMA e do boxe. É só acessar o canal do SUPER LUTAS no ‘YouTube’ para conferir. O ”It’s Time!’ é patrocinado pela ‘BK8’, uma plataforma de apostas esportivas que oferece uma promoção com bônus de boas-vindas de 100% até R$ 500 e primeira aposta sem risco.
A escolha do nome ‘It’s Time!’ é uma homenagem ao antigo podcast do ‘MMA Brasil’. Ele faz referência à famosa frase de impacto usada pelo apresentador, dublador e empresário Bruce Buffer, que há anos sempre usa o bordão antes da luta principal da noite do UFC começar.
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Caio Borralho abre os trabalhos do ‘It’s Time!’
Conhecido pelo seu carisma e presença nas redes sociais, o maranhense Caio Borralho tem orgulho de representar o Brasil no cenário global do MMA. Com um cartel de 17 vitórias e uma derrota, o lutador peso médio (até 83,9kg.) está invicto no UFC, com sete vitórias consecutivas.
Para o ‘It’s Time’, Caio foi entrevistado logo após o UFC 310, em Las Vegas, pelo repórter do SUPER LUTAS Velber Viana. Você confere abaixo alguns trechos do bate-papo ou pode conferir a entrevista na íntegra clicando aqui.
Sonho de ser lutador
Caio relata que, até o momento de sua decisão, levava uma vida tranquila em São Luís. Ela estava próxima da família, o que incluía ver os avós envelhecerem e os irmãos mais novos crescerem. Sua rotina incluía a dedicação ao ensino de disciplinas como matemática e química, além de judô para crianças. Também surfava e cursava a faculdade de química industrial.
“Eu até tinha uma vida tranquila, sabe? O que eu abandonei tudo, o que é tudo pra mim, é a minha família, né? Eu abandonei de estar perto deles, abandonei de estar vendo meus avós envelhecerem, meus irmãos mais novos crescerem, e foi uma escolha, né? Eu tive que abandonar isso tudo. Quando eu morava em São Luís, eu tinha uma vida bem tranquila, assim. Eu dava aula de matemática e química, dava aula de judô, pra crianças de três a seis anos, surfava, fazia faculdade federal de química industrial. Tinha meu carrinho que minha mãe tinha me dado, quando eu fiz ali 19 anos, que eu passei no vestibular, ela me deu um carro, que eu tenho até hoje”, disse o lutador.
Entretanto, a oportunidade de seguir um novo sonho em São Paulo surgiu de maneira inesperada, e, embora fosse algo novo para ele, sentiu que precisava fazer algo para alcançá-lo. Assim, há dez anos, Borralho tomou a decisão de abandonar sua vida em São Luís: a faculdade, o trabalho como professora e até o carro dado pela mãe.
“Tinha uma vida tranquila lá, cara. E na hora que veio a oportunidade de ir pra São Paulo, de buscar esse sonho, né, que era um sonho até novo pra mim, mas assim, eu sabia que eu tinha que fazer alguma coisa pra ir atrás dele. E aí eu decidi. Dez anos atrás, eu abandonei tudo, tudo isso, faculdade, não me formei lá, né, na faculdade, tava uns três períodos ainda, família, grana que eu recebia da aula de matemática e química, abandonei também o meu carro, deixei lá também, então abandonei tudo, mas principalmente a família. Minha mãe sempre trabalhou muito pra me dar do bom e do melhor, me botar em boas escolas, fazer aulas de inglês… eu tenho nela um exemplo de uma mulher batalhadora que corre atrás do que quer”, concluiu.
Cobra na escola
Borralho também contou uma história inusitada de sua infância, quando levou uma jiboia para a escola. Ele descreveu como, junto com um amigo de rua, criava a cobra no Maranhão e, em determinado momento, decidiu levar o animal para a escola.
“Eu maluco, já levei uma cobra pra escola, uma jiboia, imagina, tem essa história até hoje, tá ligado, do Maranhão, na maior escola do Maranhão, ‘Reino Infantil’ eu levei uma jiboia, eu criava uma jiboia com um amigo lá, tá ligado, de rua, da rua assim e tal, do bairro, e teve um dia que eu pude ficar com ela, não tinha um aquário, eu falei, ‘ah, vou levar pra escola’. Tipo, graças a Deus que eu arrumei o esporte pra gastar energia, ainda assim, tinha muita doideira nessa cabeça aqui, e, pô, o cara que eu me tornei hoje, assim, eu acho que pra minha mãe é a maior vitória de tudo”.
Disputa de cinturão entre Dricus Du Plessis e Sean Strickland
Questionado sobre disputa de cinturão nos pesos médios (até 83,9kg.), Caio argumenta que Sean Strickland tem mais tempo de experiência e mais ‘jogo’ na luta, o que poderia ser um diferencial. Ele reconhece que Dricus tem mãos muito fortes, o que exige cautela, especialmente porque uma mão bem colocada pode comprometer o restante da luta.
“Os dois vão estar melhor adaptados ali, acho que vai ser um combate que pode ser até melhor do que a última luta deles, mas ainda, mesmo tendo batido a cara na parede todas às vezes que eu apostei contra o Dricus, ele está ganhando de todo mundo, dessa vez eu vou de novo contra ele. Acho que o Strickland tem mais jogo, tem mais tempo ali de reação, tem que estar atento ali em algumas mãos do Dricus que são muito fortes, acho que ele tem a mão muito pesada, então ficar atento ali pra uma mão dessa não comprometer o resto da luta, igual a última vez que foi uma mão no olho ali”.
Reserva na luta
O lutador acredita ser uma possibilidade real de ser escolhido como lutador reserva para o UFC 311. Ele justifica essa opinião destacando que, entre os lutadores do top 5 e 6 da categoria, dois já têm lutas marcadas: Israel Adesanya e Nassourdine Imavov, o que os impede de ser reservas para o evento.
Caio continua sua análise explicando que Robert Whittaker, outro nome forte na categoria, está machucado e, portanto, não pode ser considerado para o papel de reserva. Essa situação reduz ainda mais as opções viáveis para assumir essa função, abrindo espaço para outros lutadores como ele.
“Acho que sim, porque os outros ali que estão no top 5, 6, são dois com a luta marcada, que é o Adesanya e o Imavov, vão lutar com outros, não podem ser reserva. E o Whittaker está machucado, então não pode ser reserva. E tem o Chimaev, mas eu acho que o Chimaev pelo tamanho que ele é, assim, eu acho que não é um cara que eles vão botar de reserva”.
Ascensão da ‘The Fighting Nerds’
“Eu sempre fui um nerd, né? Na escola, e tudo, então eu sempre vi as coisas de uma maneira mais analítica. Mas isso também é algo que, pô, é muito a influência do Pablo, principalmente, né? O lance da equipe do Fighting Nerds, a gente percebeu, ele percebeu que o lutador tem que lutar calmo. Não como todo mundo pensa, né? Cheio de adrenalina e tudo mais. Isso é uma filosofia Fighting Nerds, assim que ele passou pra mim. Então eu já era cheio de emoção, mas eu sabia analisar as coisas de uma maneira bem analítica, assim. Estudar luta, de uma maneira analítica, pegava papelzinho, anotava, igual estudava matemática, química. E ele veio com essa ideia do lance de… Você tem que estar calmo, você tem que estar tranquilo, né? E, pô, já estudar todos os adversários, todos os anos e tudo mais, então é algo que claro, eu tenho um pouco dentro de mim, mas é algo que o Pablo botou, principalmente na equipe inteira. É algo que se a gente for dar crédito pra isso, de estar calmo lutando de uma maneira mais cerebral, tem que ser o Pablo, ele que ensinou isso tudo pra gente”.
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