Werdum, Cigano, Wanderlei e outros brasileiros reforçam liga de MMA com formato inédito em 2025; entenda

Cigano, Werdum, Wanderlei e outros brasileiros reforçam nova liga de MMA com formato inédito em 2025. Foto: Montagem SUPER LUTAS

Cigano, Werdum, Wanderlei e outros brasileiros reforçam nova liga de MMA. Foto: Montagem SUPER LUTAS

Nova organização de MMA, a Global Fight League (GFL) promete agitar o cenário da modalidade com um conceito inovador e um elenco de peso. Criada por Darren Owen, a liga anunciou a presença de sete ex-campeões do UFC em seu time, com previsão de início para abril de 2025. A informação foi divulgada no programa ‘The Ariel Helwani Show’.

Fabrício Werdum, Junior Cigano, Wanderlei Silva, Thiago Marreta e Marlon Moraes são alguns dos nomes brasileiros de peso na nova empresa (veja lista completa abaixo). Luke Rockhold, Tyron Woodley, Anthony Pettis, Ben Henderson e Andrei Arlovski também vão estar na primeira edição da GFL, que pretende quebrar barreiras com uma proposta única: uma competição baseada em equipes e temporada, com 15 eventos ao longo do ano.

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“Queremos criar histórias e narrativas que nunca existiram no MMA, como, por exemplo, ver esses grandes nomes juntos em uma equipe ou imaginar como seria se fossem adversários”, disse Owen.

Formato de liga com 120 lutadores

O novo formato da liga busca aproximar o MMA de modelos de esportes coletivos, algo inédito para a modalidade. Ao invés de lutar individualmente, os atletas serão divididos em seis equipes, com 120 lutadores ao todo, que competirão em um sistema de pontos durante a temporada.

Cada equipe será composta por 20 atletas distribuídos por 10 categorias de peso, com duas pessoas por divisão. A temporada terá início em abril de 2025 e culminará em novembro com a realização das finais, após três eventos de playoffs.

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— Global Fight League (@mmagfl) January 16, 2024

Distribuição de ‘bolsas’ no evento

A principal inovação da GFL será o ambiente competitivo em equipe, o que gerará novas dinâmicas no esporte. A aposta é que isso aumente o apelo do MMA, criando rivalidades e alianças entre lutadores, além de proporcionar novas possibilidades para apostas e engajamento do público. O modelo de equipe é um reflexo do sucesso que a ideia tem em outras modalidades esportivas, como o futebol, basquete e futebol americano.

Além disso, a organização vai se afastar de alguns padrões tradicionais das grandes ligas, como o UFC. Na GFL, não haverá bônus por vitória; os lutadores terão uma garantia de pagamento pré-determinado, com aumento progressivo em cada luta.

A empresa também adotará uma distribuição mais equitativa das receitas geradas por mídia, patrocínios e ingressos, com 50% do total indo para um fundo compartilhado entre os atletas. Isso significa que, além do pagamento fixo, os lutadores terão participação direta nos lucros da organização, com um percentual de 8% destinado ao fundo de aposentadoria e 2% para seguro.

Sistema de pontuação da GFL

Outro ponto que chama atenção são os ajustes nas categorias de peso. Para evitar os excessos do corte de peso, a GFL estabeleceu divisões mais leves e diversificadas, como a categoria peso palha feminino (54,4kg.) e peso galo (até 65,7kg. As divisões vão de 54,4kg. até 120,2kg., criando um leque mais amplo para os lutadores.

O sistema de pontos da temporada será crucial para determinar as melhores equipes e, consequentemente, os confrontos decisivos dos playoffs. Vitórias por nocaute ou finalização somarão 4 pontos, enquanto vitórias por decisão valerão 3 pontos. Empates dão 2 pontos, e derrotas por decisão e finalização garantem 1 e 0 ponto, respectivamente. Ao final da temporada regular, as quatro melhores equipes avançam para os playoffs.