A jovem Dakota Ditcheva continua sua ascensão no MMA. A lutadora foi contemplada com um cheque de US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,9 milhões na cotação atual) após derrotar a brasileira Taila Santos nas finais da PFL, na última sexta-feira (29). Campeã peso mosca feminino (até 56,7kg.), ‘Dangerous’ segue invicta na liga.
Após a vitória por nocaute, que veio numa sequência de golpes iniciada por uma cotovelada brutal, Dakota Ditcheva respondeu aos fãs que a aconselharam a imitar o movimento da sua companheira de equipe, a bicampeã olímpica de judo Kayla Harrison, a trocar a PFL pelo UFC. Isso porque muitos já imaginam um confronto de strikers entre ‘Dangerous’ a a atual campeã peso mosca da organização rival, Valentina Shevchenko.
Em uma aparição recente no The Ariel Helwani Show, comandado pelo jornalista Ariel Helwani, Ditcheva esclareceu seu futuro na PFL e respondeu aos apelos para que seguisse Harrison no UFC.
“Ninguém ficará satisfeito. A próxima coisa agora é ‘Ah, mas ela não vai enfrentar Shevchenko… ela a venceria?’, eu esperava por isso. Estou presa na PFL e definitivamente lutarei pela PFL no ano que vem. Tenho que defender [o título], não planejo abandonar esse cinturão ainda. Tenho apenas 26 anos e tenho muito mais a dar à PFL e espero que possamos fazer uma super [luta] no ano que vem”, explicou.
Além de Ditcheva, Cris Cyborg e Larissa Pacheco são os dois maiores nomes femininos no atual elenco da PFL, mas ela teria que subir para o peso pena (até 65,7kg.) para fazer esses confrontos acontecerem. Cyborg também está se aproximando da aposentadoria após uma longa e condecorada carreira no cage.
“Eu senti que fiquei mais forte ao longo do ano. Mas eu sinto que a única outra pessoa é Liz Carmouche… Eu não estou realmente interessada em descer [na competição], eu preciso subir, eu quero essa competição e lutar contra pessoas de elite. Eu sinto que lutar em uma grande super luta me beneficiaria mais, as pessoas gostariam de me ver de volta no torneio lutando contra as mesmas garotas de novo? Eu não tenho certeza se as pessoas se divertiriam com isso”, acrescentou.
Desde que fez sua estreia no UFC em abril, Harrison tem sido um alvo frequente do fundador da PFL, Donn Davis, na mídia, acusando-a de fugir de lutas de grandes nomes com Cyborg e outras.
Antes de partir para o UFC, Harrison era a estrela da PFL, ganhando dois cinturões de campeonato e uma série de vitórias impressionantes. Uma derrota para Pacheco no PFL Championship de 2022 quebrou uma sequência invicta de 15 lutas.
Ditcheva e Harrison são, sem dúvida, duas das melhores lutadoras do mundo, e as comparações entre elas têm algum mérito. O tempo dirá se Ditcheva eventualmente assinará com o UFC ou permanecerá a bordo da plataforma crescente da PFL.