Tim Kennedy é conhecido por sua carreira no UFC, mas também tem se destacado por suas opiniões fortes sobre questões sociais. Em uma recente entrevista ao podcast de Miesha Tate, o ex-militar e lutador compartilhou suas visões sobre masculinidade, feminismo e a importância da igualdade de gênero.
“Qualquer cara que reprime uma mulher ou não lhe dá oportunidades para crescer é simplesmente fraco. Não é um homem de verdade. Em casa, no trabalho, em qualquer lugar, você deve empoderá-la. Esse é o seu papel como homem. Acho que é aí que a masculinidade e o feminismo se alinham perfeitamente”, declarou o ex-lutador.
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Kennedy acredita que o empoderamento feminino não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma ‘estratégia inteligente’.
“A maré alta levanta todos os barcos. Por que você não quer o melhor para todos? Fornecer os melhores recursos e ferramentas para que as pessoas tenham sucesso irá, sem dúvida, elevar você também. Mesmo de um ponto de vista egoísta, isso vai te ajudar”, acrescentar.
O lutador também compartilhou uma experiência pessoal que ilustra sua visão sobre a igualdade de gênero. Durante um treino com Miesha Tate, ele permitiu que ela aplicasse uma finalização, mesmo sabendo que poderia sair da posição. Além disso, Kennedy criticou o sistema educacional tradicional, argumentando que ele foi projetado para criar trabalhadores obedientes, em vez de pensadores críticos.
Tim Kennedy admitiu ter matado mulheres e crianças na Guerra do Iraque
Tim Kennedy fez sua estreia no MMA em 2001 e se destacou tanto no Strikeforce quanto na UFC pela divisão dos pesos médios (até 83,9kg.). Embora tenha se aposentado do MMA em 2017, além de sua experiência como ex-membro das Forças Especiais dos EUA. Hoje, aos 45 anos, o lutador reforça sua trajetória de 18 resultados positivos e seis negativos, além de ter vencido nomes de relevância, como Michael Bisping e Robbie Lawler.
Ex-Boina Verde do Exército dos Estados Unidos, ele sempre foi transparente sobre seu passado militar. No passado, o veterano da Guerra do Iraque compartilhou sua experiência com o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) e ofereceu apoio a outros veteranos que enfrentam dificuldades semelhantes.
Kennedy, que tem um histórico como atirador de elite, não hesitou em revelar o peso psicológico de suas ações no campo de batalha, incluindo o impacto de já ter sido responsável pela morte de mulheres e crianças durante o conflito.
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