Rickson Gracie abre o jogo sobre Parkinson. Foto: Reprodução/Instagram
O mestre Rickson Gracie, um dos nomes mais importantes da história do Jiu-Jitsu Brasileiro, revelou em uma recente entrevista ao programa ‘Mundo da Luta’, do Combate, atualizações sobre a luta contra um novo desafio: a doença de Parkinson. O diagnóstico, feito cerca de um ano antes de sua revelação pública, não o impediu de manter a positividade e aplicar seus conhecimentos em artes marciais para lidar com a nova realidade.
“Fui diagnosticado talvez um ano antes dessa minha entrevista com a Kyra. Achei melhor abrir para o mundo porque não existe a necessidade de esconder nada, e não me sinto mal com relação a esse enfrentamento, me sinto inclusive bem. Estou usando todas as ferramentas que aprendi durante a minha vida de artista marcial na aplicação desse novo oponente”, afirmou Rickson.
O mestre Gracie destaca que a doença alterou significativamente sua vida, limitando suas capacidades físicas.
“Hoje em dia não tenho mais a capacidade atlética de interagir, de brincar, de ser responsivo na parte técnica, de tentar passar uma guarda, essa coordenação minha está falhando”, revelou.
No entanto, Rickson enfatiza que a doença não o impediu de continuar a compartilhar seu conhecimento e paixão pelo Jiu-Jitsu.
“Mas isso não tirou de minha a felicidade de continuar seguindo meu propósito, que é orientar as pessoas de uma forma que eles se tornem artistas marciais. Então, continuo dando aula, do meu jeito, com as minhas possibilidades, a professores do mundo inteiro que vêm ter aula comigo, para ensinar para os alunos essa parte invisível”, completou.
A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta o sistema nervoso central, causando dificuldades no controle dos movimentos corporais. A causa exata da Doença de Parkinson não é completamente compreendida, mas acredita-se que fatores genéticos e ambientais possam contribuir para o seu desenvolvimento.
Não há cura, mas tratamentos como medicamentos e intervenções terapêuticas podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
