Charles do Bronx saiu com a vitória no UFC 309, mas foi Michael Chandler quem causou mais burburinho nos bastidores. Acusado de aplicar socos ilegais, o norte-americano voltou a rebater as críticas e esclarecer o que aconteceu durante os momentos mais tensos da luta válida pela divisão peso leve (até 70,3kg.).
Em entrevista ao podcast ‘The Ariel Helwani Show’, Chandler se defendeu das acusações. O lutador afirmou que seus golpes não foram ilegais e que a regra que proíbe socos na nuca possui uma margem de tolerância.
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“Me incomodei com os comentários e a má interpretação das regras. A má interpretação do que é ‘segurar na grade’ pelas regras unificadas. É o que é, mas sou honesto e tento viver com integridade. A narrativa criada não é feliz pra mim (…), não estou feliz com minha performance. Daria dois de dez. Eu acredito que posso vencer Charles Oliveira nove de dez lutas”, disse Chandler.
‘Minha mão estava pegando na nuca’
Derrotado na decisão unânime dos juízes, o ‘Iron’ também criticou a interpretação das regras por parte dos comentaristas e do público. Ele alega que estava próximo à ação, não interveio em nenhum momento.
“Não vou dizer que não fiz nada de erado. Há uma linha traçada da ‘coroa’ da cabeça até o pescoço. Variação de uma polegada. Se você viu 90% dos socos, pelo menos a maioria deles, quase todos, minha mão estava pegando na orelha, que não é a nuca. (…), o árbitro estava meio metro de distância e não disse nada. E, então, você tem comentaristas a dez metros de distância falando que pegou na nuca”, acrescentou.
A polêmica se intensificou após Charles do Bronx reclamar da postura de Chandler durante a luta, que incluiu a tentativa de segurar na grade para evitar ser derrubado. O brasileiro, que levou a melhor na maior parte do confronto, foi abalado por uma sequência de golpes do norte-americano no quinto round, mas conseguiu resistir até o final da luta.
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