Nesta sexta-feira (22), um júri civil na Irlanda condenou Conor McGregor por agredir sexualmente uma mulher em um hotel de luxo em Dublin após uma festa em dezembro de 2018. Por se tratar de uma condenação na esfera civil, a decisão não implica em consequências criminais, como prisão, mas resultou em uma indenização de 250 mil euros (cerca de R$ 1,5 milhão) do lutador à vítima Nikita Hand.
Nikita Hand acusou Conor McGregor de estuprá-la e espancá-la brutalmente na cobertura de um hotel, tendo sido deixada com hematomas graves e transtornos de estresse pós-traumático. Durante o depoimento a vítima revelou que o lutador a ameaçou de morte enquanto a estrangulava.
Apesar da gravidade das acusações, a esfera criminal não foi acionada por Nikita Hand. Embora a polícia tenha investigado o caso, os promotores optaram por não apresentar acusações criminais alegando insuficiência de provas para sustentar uma possível condenação.
Durante todo o processo, Conor McGregor negou as acusações, alegando que o encontro entre ele e Nikita Hand teria sido consensual. O lutador se apresentou ao júri acompanhado de sua família, incluindo sua esposa Dee Devlin, seus pais, irmã e cunhado e deixou o local com pressa, sem responder perguntas.