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Edson Barboza lamenta derrota no UFC POA: ‘Estou muito desapontado comigo mesmo’

E. Barboza exibe marcas da derrota para M. Johnson na coletiva do UFC POA. Foto: Reprodução

E. Barboza exibe marcas da derrota para M. Johnson na coletiva do UFC POA. Foto: Reprodução

Na noite deste domingo (22), em Porto Alegre, o peso leve Edson Barboza sofreu a terceira derrota de sua carreira, e mais uma vez o resultado negativo veio justamente quando o brasileiro se aproximava de uma disputa de cinturão. Após o UFC Fight Night 61, em entrevista coletiva, Barboza lamentou o revés sofrido para o norte-americano Michael Johnson e garantiu não ter feito uma apresentação abaixo de suas reais capacidades.

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“Não consegui lutar, não fui o Edson Barboza. Poderia ter dado mais, sem tirar o mérito dele (Johnson), que foi muito bem. Não foi o meu melhor, o que conforta meu coração. Estou muito desapontado comigo mesmo. Fui muito bem treinado na ATT (American Top Team, academia na Flórida), estava preparado. Não sei por que, na hora da luta, não saiu. Às vezes damos um passo para trás para dar um pulo na frente. Vou dar a volta por cima e voltar às cabeças da categoria”, garantiu o lutador, natural da cidade de Nova Friburgo (RJ).

Edson também disse não ter sido surpreendido pela estratégia de Johnson, que mesmo sendo oriundo do wrestling investiu pouco no jogo de quedas. Segundo o brasileiro, surpresa mesmo provocou o nível de sua própria atuação. “Estava esperando isso, é um lutador de verdade, vai para a frente, do jeito que gosto de lutar. A surpresa foi comigo mesmo, não encaixei meu jogo, tinha meus treinadores me dando as instruções corretas e não estava conseguindo”, analisou.

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Aos 29 anos, Edson Barboza possui um cartel profissional de 15 vitórias e três derrotas. O revés para Michael Johnson na luta co-principal do UFC Porto Alegre interrompeu uma sequência de duas vitórias consecutivas do brasileiro. Barboza se tornou famoso em 2012, quando, no UFC Rio 2, despachou o britânico Terry Ettim com um chute rodado certeiro, eleito o “Nocaute do ano” e que fez história no octógono.

Publicado por
Lucas Carrano