Conor McGregor nega agressão sexual e contradiz versão da suposta vítima sobre hematomas

Conor McGregor é acusado de ter violentado sexualmente uma mulher na Irlanda, em 2018

Conor McGregor é acusado de ter violentado sexualmente uma mulher na Irlanda, em 2018

Acusado de ter violentado sexualmente uma mulher na Irlanda em 2018, Conor McGregor, uma das maiores estrelas do UFC, tem encarado um adversário fora do octógono: o tribunal. ‘The Notorious’ começou a ser interrogado nesta quarta-feira (13).

Publicidade

McGregor chegou ao tribunal à tarde e explicou que não participou da sessão do período da manhã porque ‘estava um pouco indisposto ontem à noite, com problemas de estômago’. Em depoimento, McGregor insistiu que a alegação da suposta vítima, identificada como Nikita Ni Lamhaim, de que ele a estuprou na cobertura de uma suíte de hotel em Dublin, são ‘mentiras e mais mentiras’.

Veja Também

McGregor alegou que ele e Nikita ‘fizeram sexo totalmente consensual, na posição de missionário’. Quando lhe foram mostradas fotos dos hematomas no corpo da reclamante, tiradas nos dias seguintes à suposta agressão, a estrela do UFC disse que os hematomas ‘possivelmente vieram dela mergulhar na banheira’.

Publicidade

“Vou lhe dizer onde ela não os conseguiu – comigo. O sexo comigo foi atlético, físico e prolongado. E foi em uma infinidade de posições. Eu tinha minhas mãos nos quadris, nádegas, parte de trás das pernas, em nenhum momento cheguei perto do pescoço dela. Em nenhum momento eu a mordi, ela me mordeu. Em nenhum momento eu a arranhei, nem ela me arranhou”, declarou McGregor.

O julgamento terminou às 16h e será retomado na manhã desta quinta-feira (14), quando o interrogatório do lutador irlandês, que é ex-campeão dos pesos penas (até 65,7kg.) e leves (até 70,3kg.), continuará.

Publicidade

Entenda o caso

A ação civil movida por Nikita acusa McGregor e outro homem de um incidente ocorrido em um hotel em Dublin, em 2018. A suposta vítima busca indenização por danos morais e materiais. Ela alega ter sofrido agressões físicas e psicológicas.

As acusações contra o lutador vieram à tona em 2021, mas os detalhes do caso foram mantidos em sigilo até então. A investigação policial, iniciada logo após a denúncia, tem como base o depoimento da mulher, que afirma que o astro do UFC e um amigo, James Lawrence, teriam forçado relação sexual contra sua vontade. O juiz do caso, Alexander Owens, notificou os 12 jurados (quatro homens e oito mulheres) que o julgamento deve durar duas semanas.

Publicidade

A data do suposto crime, dezembro de 2018, coincide com um período turbulento na vida pessoal e profissional de McGregor. Na época, o irlandês vinha de uma derrota para Khabib Nurmagomedov e se envolvia em diversas controvérsias fora dos ringues.

 

 

Publicado por
Tiago Campos