Maior rival de Jon Jones, Daniel Cormier descarta que campeão esteja com medo de Tom Aspinall

Apesar de descartar fator 'medo', Cormier acredita que Jon Jones deveria enfrentar campeão interino

JON JONES TOM ASPINALL

Jon Jones e Tom Aspinall são campeões pesos pesados do UFC (Foto: Montagem/SUPER LUTAS)

A recente declaração de Jon Jones apontando Alex Poatan como alvo preferencial caso continue em atividade após o UFC 309, neste sábado (9), levou muitos ‘haters’ do campeão peso pesado (até 120,2 kg) à conclusão de que ele estaria com medo de um possível encontro com o campeão interino Tom Aspinall. Maior rival de ‘Bones’ no MMA, Daniel Cormier acredita que tal conclusão seja um tanto quanto precipitada.

Em vídeo publicado em seu canal oficial no YouTube, ‘DC’ afirmou que, embora acredite que Jon Jones deveria sim enfrentar Tom Aspinall para unificar os cinturões, duvida que ‘medo’ seja um fator em questão.

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“Veja, Jon Jones não está com medo de Tom Aspinall. Eu gostaria que as pessoas parassem de falar isso. Ele não tem medo desse cara. Ele não tem medo de ninguém. Acho que ele está apenas tentando ser mais estratégico. Ele quer que o legado dele permaneça. Não acho que uma potencial derrota para Tom Aspinall seria tão ruim, mas a maioria das pessoas esperaria uma vitória. No final das contas, a velha guarda precisar ser batida pela nova guarda, a não ser que você não leve o esporte da maneira como todo mundo leva. Todo mundo faz assim, talvez Jones seja diferente”, disse o ex-campeão e atual comentarista do UFC.

Argumentando sobre o por que acredita que Jon Jones deveria enfrentar Tom Aspinall, Daniel Cormier utilizou como exemplo o início de trajetória do próprio ‘Bones’ no UFC.

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“Shogun teve que lutar com Jon Jones lá atrás. Rampage teve que lutar com Jon Jones lá atrás. Esses caras eram grandes nomes que o enfrentaram como um jovem campeão e ele construiu o nome em cima dessas lendas. Ele já era uma lenda em 2015, 2016, com cinco anos de UFC porque ele bateu em todos esses gigantes. É assim que funciona o esporte. Antes de Michael Jordan se tornar o que foi, ele teve que passar pelo Detroit Pistons. Ele teve que passar pelo Boston Celtics. A velha guarda tem que ser passada pela nova guarda”, finalizou.

 

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