Luana Pinheiro subiu neste sábado (9) ao octógono com a missão de reverter uma sequência difícil dentro do UFC. Mas não conseguiu. Embora tenha aplicado bons ataques e sobrevivido bem no solo, não fez o suficiente para superar a canadense Gillian Robertson e viu a terceira derrota consecutiva ser anotada por decisão unânime dos juízes.
Com isso, a brasileira complica sua situação dentro da empresa. Luana Pinheiro foi nocauteada por Amanda Ribas em novembro do ano passado e finalizada por Angela Hill em maio deste ano. Agora, o cartel da paraibana é de 11 vitórias frente a quatro derrotas.
Gillian Robertson chega a terceira vitória seguida depois de passar por Polyana Viana e Michelle Waterson-Gomez. A ‘selvagem’ ostenta agora um cartel de 12 vitórias contra três derrotas.
O primeiro round começou com estudo e low kicks. Robertson jogou a brasileira para o chão. Levando vantagem em alguns momentos, Gillian levou a luta pra grade. Quando conseguiu a distância, Luana tentou um rodado que não conectou. A luta voltou pro chão, rente à parede. O árbitro precisou parar o embate e advertir a brasileira por segurar na grade em vários momentos.
A brasileira começou o segundo round melhor, com bons ataques com a perna. A canadense tentou um clinch para se safar, mas não conseguiu levar a brasileira pra grade. Luana conseguiu bons golpes combinados de boxe. Enquanto Robertson tentava alcançar as pernas de Luana, a brasileira acertava diretos ou se defendia bem. No fim, Gillian ainda investiu em chutes altos que não surtiram efeitos.
A recém liberada cotovelada ’12-6′ foi a tônica dos primeiros minutos do terceiro round. A canadense investia no método para tentar vencer a luta pela via rápida, enquanto a brasileira se defendia. O golpes de mão esquerda foram um trunfo de Robertson boa parte do assalto. Luana Pinheiro conseguiu a raspagem, tentou um estrangulamento, mas perdeu a pegada. Gillian conseguiu inverter e ficar por cima. Foi quando tentou um ‘katagatame’, que foi frustrado por Luana. Não houve tempo para mais nada a partir de dali.
Mansur Abdul-Malik deu uma aula pública de conexão de golpes fortes no ‘Apex’. Logo no primeiro round, o norte-americano aplicou uma sonora sequência em Dusko Todorovic. E depois de um rápido alívio, mais uma ‘blitz’ não foi suportada pelo sérvio e o árbitro interrompeu a luta, registrando nocaute técnico. O duelo pela categoria peso médio (até 83,9kg.) foi breve, mas brutal.
Malik apresenta credenciais brilhantes para o UFC. Segue invicto com sete vitórias atualmente.
Já Dusko Tudorovic, que vem de derrota para Christian Leroy Duncan no UFC 286, agora tem um cartel com 12 vitórias e cinco derrotas.
CARD PRINCIPAL
Peso meio-médio (até 77,1 kg): Carlos Prates derrotou Neil Magny por nocaute aos 4min50seg do R1
Peso médio (até 83,9 kg): Reinier de Ridder finalizou Gerald Meerschaert com um ‘katagatame’ a 1 min44seg do R3
Peso galo (até 61,2 kg): Gaston Bolanos derrotou Cortavious Romious por decisão unânime dos juízes (30-26, 30-27, 30-27)
Peso palha (até 52,1 kg): Gillian Robertson derrotou Luana Pinheiro por decisão unânime dos juízes (29-27,29-28,29-28)
Peso médio (até 83,9 kg): Mansur Abdul-Malik venceu Dusko Todorovic por nocaute aos 2min44seg do R1
CARD PRELIMINAR
Peso palha (até 52,1 kg): Denise Gomes derrotou Karolina Kowalkiewicz por decisão unânime dos juízes (30-27, 30-27, 29-28)
Peso meio-médio (até 77,1 kg): Elizeu Capoeira derrotou Zachary Scroggin por nocaute a 1min15seg do R1
Peso meio-médio (até 77,1 kg): Charles Radtke derrotou Matthew Semelsberger por nocaute aos 50 seg. do R1
Peso galo (até 61,2 kg): Da’mon Blackshear finalizou Cody Stamann com um mata leão aos 4min19s do R1
Peso médio (até 83,9 kg): Tresean Gore derrotou Antonio Trócoli por finalização (guilhotina) a 1min23s do R1
Peso galo (até 61,2 kg): Melissa Mullins derrotou Klaudia Sygula por nocaute técnico (socos) a 1min20s do R2