Veterano ex-UFC revela ter feito luta sob o efeito de drogas em evento este ano

Tom Breese é um veterano do MMA. Foto: Cooper Neil/Getty Images.

O mundo do MMA foi pego de surpresa nesta terça-feira (5). Numa declaração surpreendente, o peso meio-pesado (até 93 kg.) Tom Breese, assumiu ter feito o uso de drogas antes de enfrentar Rob Wilkinson na segunda edição da PFL, em abril deste ano. Na ocasião, o lutador foi nocauteado ainda no primeiro round.

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“Eu estava drogado na luta. Eu usei cogumelos mágicos. Estava tomando drogas a semana toda, honestamente. É o que é. Foi uma época difícil”, disse o atleta para o canal no YouTube Polish Fighter Info.

Tom Breese foi nocauteado em 70 segundos por Rob Wilkinson em abril. Foto: PFL.

Apesar do tom descontraído da entrevista, Breese deixou claro que problemas ligados ao uso de determinadas substâncias foram um problema em sua carreira e vida pessoal há muito tempo. Profissional desde 2010, o inglês possui mais de 20 lutas no cartel.

“Obviamente tive alguns altos e baixos, mas sempre fui uma pessoa muito disciplinada e então comecei a deixar alguns maus hábitos entrarem na minha vida. Fumar, algumas drogas, coisas assim. E essa foi a causa de muitos desses problemas, para ser honesto. Agora estou de volta ao caminho certo. Vou acabar com toda a minha competição. Só tive alguns problemas com drogas”, afirmou o lutador, que manifestou o desejo de lutar na organização russa KSW.

É importante destacar que a PFL possui contrato com a Usada desde julho de 2023, empresa referência em antidoping que realiza os testes com os atletas. No entanto, os exames não costumam ser feitos com o objetivo de detectar o uso de drogas recreativas.

No UFC

Tom Breese teve um início perfeito como profissional, saindo-se vencedor em seus sete primeiros combates, todos pela via rápida. Com o sucesso, ele foi contratado pelo UFC e fez sua estreia em 2015, nocauteando o brasileiro Luiz Besouro no primeiro round. No entanto, acabaria demitido da organização após abandonar o combate contra Antônio Arroyo em 2021, devido a razões médicas.