O nome de Conor McGregor, uma das maiores estrelas do UFC, volta a ser pauta nos principais veículos de comunicação por motivos que vão além do octógono. O irlandês, que é ex-campeão dos pesos penas (até 65,7kg.) e leves (até 70,3kg.), enfrenta um dos momentos mais delicados de sua carreira: um julgamento por acusações de agressão sexual.
A seleção da juíza e do júri para o caso ocorreu nesta terça-feira (5), para o início de um processo que promete ser longo e complexo. A ação civil, movida por uma mulher, acusa McGregor e outro homem de um incidente ocorrido em um hotel em Dublin, em 2018. A suposta vítima busca indenização por danos morais e materiais. Ela alega ter sofrido agressões físicas e psicológicas.
As acusações contra o lutador vieram à tona em 2021, mas os detalhes do caso foram mantidos em sigilo até então. A investigação policial, iniciada logo após a denúncia, tem como base o depoimento da mulher, que afirma que o astro do UFC e um amigo, James Lawrence, teriam forçado relação sexual contra sua vontade. O juiz do caso, Alexander Owens, notificou os 12 jurados (quatro homens e oito mulheres) que o julgamento deve durar duas semanas.
A data do suposto crime, dezembro de 2018, coincide com um período turbulento na vida pessoal e profissional de McGregor. Na época, o irlandês vinha de uma derrota para Khabib Nurmagomedov e se envolvia em diversas controvérsias fora dos ringues.
Aos 36 anos, Conor McGregor é um dos lutadores de MMA mais bem pagos da história dos esportes de combate. Com um cartel de 22 vitórias e seis derrotas, o irlandês conquistou títulos em duas categorias diferentes no UFC.
Em sua carreira, enfrentou nomes como José Aldo, Eddie Alvarez e Khabib Nurmagomedov. Ele não atua desde julho de 2021, quando fraturou a perna diante de Dustin Poirier. Faria uma luta de retorno diante de Michael Chandler no UFC 303, em junho, mas precisou desistir após uma lesão no dedo.