Nesta quarta-feira (11), o canadense Andrew McInnes ganhou as manchetes do noticiário de MMA ao comentar a onda de casos de doping no esporte e, sem qualquer motivo aparente, acusar o brasileiro Gleison Tibau de fazer uso de substâncias ilegais para aumento de performance. Ao tomar conhecimento das declarações de McInnes, Tibau entrou em contato com o SUPER LUTAS, por meio de sua assessoria de imprensa, e divulgou um comunicado oficial em que responde as alegações do atleta do WSOF.
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“Sinceramente, não o conheço. Meu desconhecimento sobre ele é de cunho pessoal e profissional, pois nunca assisti ou ouvi falar de suas lutas. Assim, fui checar na internet sobre ele, e vi que tem pouco tempo de carreira no MMA. Em toda minha vida como lutador, eu fiz mais exames antidoping pelo UFC do que ele tem de lutas profissionais. Tenho 15 anos de carreira, estou presente na história da maior organização de MMA do mundo como um dos lutadores que mais pisou no octógono, com 24 lutas só pelo evento. No total, são 43 lutas profissionais, e em nenhuma delas fui flagrado por doping ou fiquei acima do limite de peso da minha categoria, atualmente o peso-leve (com limite de peso até 70,3kg)”, disse Tibau, por meio da nota.
Aos 31 anos, Gleison Tibau possui um cartel profissional de 33 vitórias e dez derrotas. Com 24 lutas já realizadas no Ultimate, o potiguar é o brasileiro com o maior número de aparições no octógono e ocupa o terceiro lugar no ranking geral, ao lado do lendário Randy Couture. TIbau já tem data marcada para chegar ao segundo lugar, e empatar com o ex-campeão dos meio-médios Matt Hughes, que possui 25 combate pela organização. O atleta da American Top Team tem compromisso marcado para o próximo dia 28 de fevereiro, quando enfrenta o norte-americano Tony Ferguson no UFC 184, em Los Angeles (EUA).
Confira abaixo, na íntegra, a nota oficial de Tibau em resposta a Andrew McInnes:
Na tarde desta quarta-feira, dia 11 de fevereiro, quando saia de mais um treino na American Top Team, fui surpreendido pela informação que o lutador Andrew Mclnnes concedeu entrevista e direcionou para mim seu ponto de vista negativo sobre doping, me chamando de ‘bombado’ e garantindo que eu uso substâncias proibidas para melhorar minha performance dentro do octógono do UFC. Sou totalmente contra qualquer fator que beneficie atletas em seu rendimento. Para mim, apenas treino e habilidades devem ter influência no resultado final de uma luta.
Sinceramente, não o conheço. Meu desconhecimento sobre ele é de cunho pessoal e profissional, pois nunca assisti ou ouvi falar de suas lutas. Assim, fui checar na internet sobre ele, e vi que tem pouco tempo de carreira no MMA. Em toda minha vida como lutador, eu fiz mais exames antidoping pelo UFC do que ele tem de lutas profissionais. Tenho 15 anos de carreira, estou presente na história da maior organização de MMA do mundo como um dos lutadores que mais pisou no octógono, com 24 lutas só pelo evento. No total, são 43 lutas profissionais, e em nenhuma delas fui flagrado por doping ou fiquei acima do limite de peso da minha categoria, atualmente o peso-leve (70,3kg).
Por tudo isso, lamento profundamente a declaração do Mclnnes e/ou de qualquer outra pessoa que insinue que pratico algo ilegal no esporte ou na vida. No mais, desejo ao atleta sucesso na carreira e na vida.
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