Embora os recentes acontecimentos indiquem que Alexander Volkanovski é o principal favorito ao posto de próximo desafiante ao cinturão peso pena (até 65,7 kg) de Ilia Topuria no UFC, Diego Lopes ainda não desistiu e continua fazendo campanha para ser o escolhido.
Em entrevista recente ao ‘MMA Junkie’, o brasileiro radicado no México apresentou os argumentos que, segundo ele, o tornam a escolha lógica para desafiar o georgiano-espanhol na sequência.
“Os argumentos para eu ser o próximo são: estou em uma boa sequência, bati três lutadores ranqueados neste ano, estou na terceira posição e Topuria já venceu os dois acima de mim no ranking. Somos o sangue novo da divisão e essa seria uma luta renovadora para a divisão. Há muito tempo todas as lutas por cinturão tem Volkanovski ou Holloway envolvidos. Essa luta seria a renovação. Além disso, ela pode ser feita na Espanha ou em qualquer lugar da América Latina e ser promovida 100% em espanhol para todos os hispânicos. Esses são os argumentos que eu apresento”, enumerou Diego.
Além das questões de mérito e promoção, Diego Lopes garante que, em termos de estilos, seria ele o atleta com maior potencial de entregar uma ‘guerra’ explosiva contra o atual campeão.
“De maneira simples, o que eu trago é definitivamente o poder das minhas mãos, a explosividade da minha trocação, meu volume e diria que o principal é que não tenho medo de ninguém. Ele entra para punir? Eu também. Se a luta for para o chão, vai ser uma batalha. Se ele andar para a frente, vai bater de frente com um muro. Eu não vou andar para trás, nem de lado, nem tentar manter a distância. Eu gosto da guerra. É onde me sinto confortável e também é o jogo dele, então o estilo me favorece”, afirmou.
Por fim, Diego Lopes voltou a apresentar o fato de Ilia Topuria já ter nocauteado Alexander Volkanovski e Max Holloway, os únicos dois acima dele no ranking dos penas, para demandar a próxima disputa.
“Se estamos falando de números e resultados, não é para me gabar, mas acho que estou em boa posição para pedir o título. Antes do UFC 300 eu não estava no ranking do UFC. No entanto, como eu bati três ranqueados, me posicionei em terceiro. Acho que baseado no mérito, fiz por merecer a posição na qual estou. Topuria nocauteou o primeiro e o segundo e eu sou o terceiro. Acho que tenho argumentos para pedir essa luta”, finalizou.