Parece que a vitória avassaladora diante de Rafael Cerqueira no último sábado (26) no UFC 308 subiu a cabeça de Ibo Aslan. O turco precisou de apenas 51 segundos para liquidar o brasileiro, que fazia sua estreia nos meio-pesados (até 93kg.) pela organização no card preliminar do evento. Aslan aproiveitou uma brecha após um chute mal colocado de Rafael para distribuir uma saraivada de socos. Encurralado na grade, o estreante nada conseguiu fazer e o árbitro encerrou a luta, dando a vitória para ‘O Último Otomano’ por nocaute técnico.
A vitória fez Aslan ganhar mais confiança para mirar um nome conhecido: ninguém menos que Alex Poatan, atual campeão da categoria. Pelo menos é o que disse o turco na coletiva após o UFC 308. Se autodeclarando ‘estrela em ascensão’, demonstrou interesse em medir forças diante do brasileiro.
“O UFC já sabe que eu sou a futura estrela em ascensão. Isso é só o começo. Não quero me apressar. Cada oponente, tudo tem seu tempo e passo, passo, passo – então se torne campeão. (Alex Poatan) é um grande campeão. Eu gosto dele. Desejo a ele tudo de bom. Não sei (se eu bato mais forte que ele). Não sei. Temos que ver isso no octógono”, disse Aslan.
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O confronto diante de Rafael Cerqueira deu a Aslan a segunda vitória por nocaute em duas lutas pelo UFC. Mas o número fica expressivo quando se estende à carreira do lutador no MMA: 14 vitórias, todas por nocaute. O Último Otomano também aproveitou a ocasião para se gabar da vitória em Abu Dhabi.
“Como sempre, eu entro na jaula, derrubo meu oponente e saio. Isso é, para mim, algo normal – não especial. Estou pronto (para lutar frequentemente). Não tenho lesões, nada. Não sinto que lutei esta noite. Meu aquecimento foi mais longo do que minha luta. Amanhã vou descansar, e segunda-feira começo de novo com o treinamento”, acrescentou.
Mãe foi motivação a mais
Na coletiva, Aslan também falou sobre sua família ter comparecido à Arena Etihad para vê-lo lutar. O atleta turco disse que a presença da mãe foi a principal força dentro do octógono.
“Fiquei no acampamento por três meses. Não vi minha família. Assim que minha mãe (chegou ao aeroporto), ela me abraçou. Ela me deu energia. Ela me deu motivação. Se houvesse um boi na minha frente, eu o derrubaria. Não importa para mim. Minha mãe veio me ver lutar pela primeira vez em 10 anos. Ela estava muito motivada, então eu estava muito confiante”, concluiu.
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