No último fim de semana, a coluna “Radar Online”, assinada pelo jornalista Lauro Jardim no site da revista “Veja”, publicou a notícia de que Anderson Silva havia ficado sem o pagamento de US$ 6 milhões (cerca de R$ 16 milhões, pela cotação atual), que teriam sido retidos pelo UFC após o caso de doping do ex-campeão brasileiro. Porém, tão logo chegou à imprensa internacional, a informação foi rapidamente negada pela organização.
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O bloqueio do pagamento milionário do Spider foi negado pelo vice presidente de relações públicas do Ultimate Dave Sholler, por meio de seu perfil oficial no Twitter. “Estas notícias não são verdadeiras”, garantiu Sholler, em resposta ao site norte-americano “Bloody Elboy”, que havia divulgado a informação por meio da rede de microblogs.
Logo em seguida, questionado por um fã, que disse “ter ouvido que se tratavam de US$ 2 milhões (R$ 5,5 milhões)”, se o problema na informação eram os valores, Sholler reforçou que a organização não reteve os vencimentos do lutador. “Você ouviu um rumor. Os relatos financeiros da ‘Veja’ não são verdadeiros”, cravou o dirigente.
Com um salário declarado de US$ 800 mil (R$ 2,2 milhões) no UFC 183, sendo que US$ 600 mil correspondem à sua bolsa de luta e US$ 200 mil ao bônus pela vitória sobre Nick Diaz, Anderson Silva teria recebido os outros US$ 5,2 milhões (R$ 14,4 milhões) referentes à sua parcela nas vendas de pay-per-view do evento.
Após ficar 13 meses afastado do octógono devido a uma grave fratura na perna esquerda, Anderson Silva voltou a atuar no dia 31 de janeiro e bateu o norte-americano Nick Diaz por decisão unânime dos juízes. Apenas três dias após o triunfo, a Comissão Atlética de Nevada anunciou que o Spider havia sido flagrado em um exame antidoping surpresa pelo uso de esteroides anabolizantes, em teste realizado durante sua preparação, no dia 9 de janeiro. O julgamento de Anderson na Comissão Atlética que regulamenta os esportes de combate em Las Vegas (EUA) está marcado para o dia 17 de fevereiro.
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