O caso de doping envolvendo Anderson Silva causou grande polêmica e choque na comunidade do MMA nesta semana. E, nesta situação em específico, também provocou estranheza por parte do público, já que o resultado do exame do brasileiro foi divulgado 25 dias depois da coleta das amostras.
Em exame realizado no dia 9 de janeiro, Anderson Silva teve detectadas em seu organismo substâncias anabolizantes, especialmente a dostranolona. O resultado do teste veio à público somente no dia 3 de fevereiro, ou seja, três dias após o combate do brasileiro diante de Nick Diaz, que foi a atração principal do UFC 183. Tal ordem dos fatos fez surgirem teorias conspiratórias de que a Comissão, já ciente do exame positivo, teria esperado propositalmente para divulgar o resultado somente após a luta, acobertando, assim, o lutador brasileiro e garantindo a realização do UFC 183.
O diretor da Comissão Atlética de Nevada, Bob Bennett, que inclusive reclamou da demora para a divulgação dos resultados, descartou qualquer possibilidade de ter omitido informações para não prejudicar o UFC. “Pensar por um segundo que nós consideraríamos fazer isso – talvez seja natural dos seres humanos pensar isso – é ridículo”, rebateu, em entrevista ao jornal norte-americano “LA Times”. “Eu trabalhei por 24 anos no FBI. Só de pensar que alguém poderia me fazer fechar meus olhos para um exame positivo, colocando alguém em risco de se machucar, essa teoria conspiratória é… Nós nunca faríamos isso”, concluiu.
O diretor executivo do laboratório responsável por realizar os exames recentemente explicou as razões da demora, afirmando que todo o processo de fato leva tempo.
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