Tyson Fury revelou um drama pessoal que o acompanhou na véspera de sua última luta contra Oleksandr Usyk. Em entrevista coletiva, o ex-campeão mundial dos pesos pesados contou que sua esposa, Paris, sofreu um aborto espontâneo no sexto mês de gestação. A tragédia familiar ocorreu um dia antes da disputa pelo cinturão mundial, em maio deste ano.
“Quando Paris disse que não podia vir (à Arábia Saudita), sabia que tinha algo de errado. Ela normalmente vem na semana da luta, mas disse que estava com pressão alta. Falou que não poderia vir, eu pedi pra ela me dizer o que estava rolando e ela não me dizia. Sabia que tinha um problema. Eu disse ao meu irmão, ‘Ela perdeu esse bebê'”, relatou Fury, com a voz embargada.
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Tyson confessou que a notícia o abalou profundamente. Apesar do sofrimento, o britânico negou que o ocorrido tenha influenciado o resultado da luta, perdida por decisão dividida para Usyk.
“Ela estava grávida de seis meses. Não é um pequeno aborto espontâneo no começo, você precisa fisicamente dar à luz uma criança morta, sozinha, enquanto seu marido está no exterior. Eu não pude estar com ela, e isso foi duro para mim. A luta foi justa. Usyk é um grande campeão”, desabafou.
Futuro de Tyson Fury
Com a revelação, o futuro de Tyson Fury no boxe se tornou ainda mais incerto. O boxeador já havia negado sua aposentadoria após a derrota para Usyk, e agora se prepara para a revanche, marcada para 21 de dezembro na Arábia Saudita.
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