Anderson Silva é o terceiro caso de doping em sua academia em menos de um ano

Casey (esq.) e Ortega (dir.): atletas da Black House também flagrados no doping. Foto: Produção SUPER LUTAS (Divulgação/UFC)

O caso de doping envolvendo Anderson Silva chocou o mundo do MMA nesta semana. Em exame realizado no dia 9 de janeiro, o ex-campeão dos médios do UFC teve detectadas em seu organismo substâncias anabolizantes, algo que é proibido, e ainda aguarda o resultado da contraprova para preparar sua defesa.

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No entanto, tal situação não é novidade na academia Black House, onde Anderson realiza parte de seus treinamentos. Coincidência ou não, em um passado recente, dois atletas do time, Kevin Casey e Brian Ortega, foram flagrados em exames antidoping exatamente com drostanolona, a mesma substância encontrada em “Spider”.

Casey caiu no exame após sua luta em julho do ano passado, no UFC 175, quando havia vencido Bubba Bush por nocaute. Ele recebeu uma suspensão de um ano e uma multa de US$ 5 mil. No mesmo mês, Ortega falhou após o UFC on FOX 12, onde havia finalizado Mike de la Torre, embora o resultado só tenha sido divulgado no mês seguinte. O atleta, de 23 anos de idade, levou um gancho de nove meses e uma multa de US$ 2,5 mil. Tanto no caso de Casey quanto no de Ortega, os resultados das lutas foram revertidos a no-contest, de modo que ambos perderam suas vitórias.

Na época, o sócio da Black House e empresário de Anderson, Ed Soares, explicou os acontecimentos. “Não é o que parece. Ortega frequenta a Black House em somente 10% de seu tempo de treinamento, enquanto Casey treina em 75% de seu tempo com a gente”, disse Soares, em entrevista ao site norte-americano “MMA Junkie”. “Mas, de todo esse tempo em que trabalho com atletas, acho que isso aconteceu somente três vezes, e aconteceu de ser duas delas em um período de um mês.”

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