O mundo do MMA entrou em choque na madrugada desta quarta-feira (04), quando foi divulgado que o brasileiro Anderson Silva havia sido flagrado em um exame antidoping pelo uso de anabolizantes antes da vitória sobre Nick Diaz no UFC 183, que marcou seu retorno ao octógono após a grave fratura na perna esquerda. Pouco depois do anúncio, Cesar Gracie, técnico de Diaz, também flagrado em um teste pelo uso de maconha, veio a público pedir a alteração do resultado do combate realizado no último sábado (31) em Las Vegas (EUA).
“Na minha opinião é necessário que o resultado seja mudado, porque o cara usou drogas que o favoreceram na luta. Silva está com a idade mais avançada, mas se você precisa de anabolizante para lutar, então você não deve lutar”, disse Cesar, em entrevista ao site norte-americano “TMZ”.
Além disso, questionado sobre o fato de seu pupilo também ter sido flagrado no antidoping, Cesar foi enfático e destacou a diferença entre substâncias para aumento de desempenho e drogas recreativas, como é o caso da maconha. “Qualquer um que tenha um pouco de cérebro sabe que maconha não aumenta a performance”, ponderou.
O caso de Anderson Silva tem repercutido internacionalmente desde que a informação veio a público por meio da Comissão Atlética de Nevada, responsável pelo teste, e posteriormente foi confirmada pelo UFC em nota oficial. Até o momento, o lutador ou mesmo alguma pessoa ligada a ele ainda não se manifestaram publicamente sobre o ocorrido.
O julgamento de Anderson Silva e Nick Diaz na Comissão Atlética de Nevada está marcado para a audiência do dia 17 de fevereiro. Antes disso, o Spider ainda pode recorrer do resultado do exame antidoping e solicitar uma contraprova.
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