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Empresários de Machida e Jacaré criticam Belfort por recusar lutas no UFC 184

Lyoto (esq.) e Jacaré (dir.) são dois dos grandes nomes da divisão dos médios. Foto: Produção SUPER LUTAS (Divulgação/UFC)

Lyoto (esq.) e Jacaré (dir.) são dois dos grandes nomes da divisão dos médios. Foto: Produção SUPER LUTAS (Divulgação/UFC)

A postura de Vitor Belfort em relação ao UFC 184 desagradou aos empresários de dois dos atletas mais bem ranqueados na divisão dos médios. Ed Soares e Gilbert Faria, responsáveis, respectivamente, pelas carreiras de Lyoto Machida e Ronaldo Jacaré, criticaram as recentes decisões tomadas pelo “Fenômeno”, que deverá ser removido do card do evento de 28 de fevereiro, em Los Angeles (EUA).

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Neste dia, Belfort enfrentaria Chris Weidman pelo cinturão dos médios do UFC, na principal atração da noite. Contudo, o campeão se machucou e não poderá participar do combate. A Belfort, então, foi oferecida a chance de disputar o cinturão interino, o que foi recusado pelo lutador brasileiro.

O presidente do UFC, Dana White, revelou que foi o próprio Belfort que pediu por uma luta de cinturão interino, mas, assim que lhe foi proposto um combate contra Machida, recusou. A esposa e empresária de Belfort, Joana Prado, contou que planejava um combate contra Yoel Romero pelo cinturão interino.

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Empresário de Lyoto, Ed Soares deu sua versão do caso em entrevista ao podcast “The MMA Hour”. “Dana me ligou e perguntou se Lyoto estaria interessado em enfrentar Vitor Belfort no dia 28 de fevereiro. Perguntei a Lyoto e ele nem deixou eu terminar a frase, já dizendo ‘sim, me mande o contrato da luta’. Dana disse que era ótimo e que iria verificar com Vitor. Uns 15 minutos depois, Dana me ligou, irritado, dizendo que Vitor não queria aceitar a luta, porque ele não havia treinado para enfrentar um canhoto. Pouco depois, mandei uma mensagem a Dana dizendo que Lyoto iniciaria todos os rounds fazendo base de destro, e ele riu. Lyoto queria aquela luta, mas não vai acontecer”, explicou.

Soares lembrou de uma antiga crítica feita por Belfort a Machida, quando o primeiro aceitou em cima da hora uma luta diante de Jon Jones, em 2012, logo após recusa do segundo. “Como um brasileiro de verdade, como diz o hino, verás que o filho teu não foge à luta”, disse Belfort, na época. O empresário retrucou: “Não existe uma rivalidade, uma animosidade [entre Belfort e Lyoto], mas, quando Lyoto recusou enfrentar Jon Jones em cima da hora, Vitor criticou, citando a parte do hino e insinuando que Lyoto estava correndo. Isso o irritou. Agora, Lyoto perguntou: ‘O que está acontecendo com o filho do país? Está fugindo da luta?’, disse.

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Gilbert Faria, agente de Jacaré, também mostrou discordar da postura de Belfort. “Com a lesão de Weidman e o fato de que não sabemos quando ele irá voltar, é a decisão correta criar o cinturão interino. Se Vitor não quer lutar ou quer escolher oponentes, ele perde seu direito de lutar pelo título. Belfort está escolhendo oponentes e não é isso que campeões fazem. É errado. Também é errado deixar em modo de espera a divisão inteira”, disparou.

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Publicado por
Bruno Ferreira