Dana admite abrir nova categoria de peso no UFC após se encantar com atleta no ‘Contender Series’

Após 'barrar' contratação de promessa argentina Julieta Martinez, presidente do UFC pensa em implementar 'peso átomo'

Dana White é presidente do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/UFC

Dana White é presidente do UFC. Foto: Reprodução/Instagram/UFC

Dez anos após a implementação do peso palha (até 52,1 kg) durante a 20ª edição do ‘The Ultimate Fighter’, que coroou Carla Esparza como campeã inaugural, o UFC pode receber em breve mais uma categoria de peso. Pelo menos é o que disse o presidente da organização, Dana White, após se encantar com um jovem talento durante a última edição do ‘Contender Series’, na última terça-feira (15).

Única atleta a vencer sua luta e não ser contratada no último episódio do programa, a jovem argentina de 20 anos Julieta Martinez ouviu de Dana White diversos elogios e a explicação sobre não ter recebido um contrato com a organização apesar do triunfo sobre Leslie Hernandez.

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“Julieta, eu não consigo expressar para você o quanto gostamos de você. Não há dúvidas de que você é incrivelmente talentosa, mas você é jovem demais. Você é um bebê, acabou de fazer 20 anos e é pequena para a divisão. Você veio até aqui e mostrou que é incrivelmente talentosa, tem um futuro no esporte e eu amo que Dominick Cruz está em seu corner. Vamos mantê-la no Instituto de Performance do México e deixar você fazer algumas lutas por lá. Nós te amamos e te queremos no UFC, mas acreditamos que estaríamos fazendo um desserviço se te contratássemos agora”, justificou o presidente.

Em entrevista coletiva realizada após o episódio, Dana White voltou a explicar o fato de não ter contratado Julieta, mas admitiu a implementação do peso átomo (até 47,6 kg) para englobar talentos oriundos principalmente da América do Sul e da Ásia.

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“Ela é pequena para a categoria. Ela é talentosa, mas não quero vê-la chegar no UFC e se machucar. Ela é muito jovem. Você não chega no seu auge antes dos 28 e ela acabou de fazer 20. Isso é outra coisa. Quando você começa a falar de América do Sul, de Ásia, seja China, Japão ou Coreia, conforme continuarmos cultivando talentos nesses lugares, vamos talvez precisar criar uma nova divisão. Sim, seria o peso átomo”, finalizou.

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