Um dos lutadores mais temidos do UFC na última década, Tony Ferguson viveu uma das derrocadas mais brutais da história do esporte. Sem vencer desde 2019, o norte-americano acumula oito derrotas seguidas, com cinco destas pela via rápida. Num cenário completamente desanimador, o ex-campeão interino dos pesos leves (até 70,3 kg.), não parece ter a menor intenção de pendurar as luvas.
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“Nem f*****. Eu não vou me aposentar. Estou velho demais para me aposentar. Provavelmente vou passar o resto da temporada parado, mas vou voltar com tudo em janeiro ou fevereiro. O que eu preciso é encontrar um novo treinador, uma disciplina para conseguir me sentir desconfortável nos treinos novamente e não sofrer na luta”, disse o lutador, que completou 40 anos em 2024, durante conversa com Demetrious Johnson, no canal no YouTube do ex-campeão peso mosca (56,7 kg.) do UFC.
Em sua última apresentação, ‘el cucuy’ foi finalizado por Michael Chiesa ainda no primeiro round, em agosto deste ano. Naquela ocasião, ele indicou uma possível aposentadoria dentro do octógono, mas parece que agora os planos mudaram.
Charles do Bronx
Diante da situação, muitos fãs ao redor do mundo se perguntam o que fazer para proteger o legado, e acima de tudo, a saúde de um dos lutadores mais notórios e vencedores que a categoria mais populosa do MMA já viu. Para Charles do Bronx, ex-campeão dos leves (até 70,3 kg.) e antigo adversário de Ferguson, cabe ao UFC encontrar uma forma de mantê-lo competitivo.
“Ele merece todo o respeito do mundo só por continuar lutando, merece aplausos de pé por tudo que fez. Mas acho que o UFC também deveria ajudá-lo e colocá-lo contra alguém (da mesma idade) para que eles possam dar um show e nós os aplaudimos. O cara não quer se aposentar, então por que não arrumar alguém com a mesma vibe para fazer uma grande briga? Isso seria ótimo”, disse o brasileiro.
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