‘Carrasco’ de José Aldo culpa brasileiro por luta sem brilho no UFC 307

Mario Bautista José Aldo UFC 307 Instagram UFC 4

Mario Bautista e José Aldo em luta pelo UFC 307 / Instagram UFC 4

Mario Bautista acredita não ser o único culpado pela luta sem brilho contra José Aldo no UFC 307. Para ele, o brasileiro também tem sua parcela de culpa por não ter conseguido sair da grade quando estava sendo pressionado.

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“Eu pensei que ele ia sair porque isso consome um pouco de energia. Há pontos em que eu senti – sim, ele estava defendendo a queda, e talvez ele pudesse ter circulado, mas ele meio que escolheu ficar lá e meio que esperar um pouco. Sim, eu estava segurando-o contra a grade, mas ao mesmo tempo, acho que ele teve oportunidades de circular. É que ele escolheu não fazer isso”, disse Bautista à MMA Junkie Radio.

Bautista derrotou Aldo por decisão dividida no card principal do último sábado (5) em Salt Lake City, EUA. A postura do norte-americano, acusado de enrolar na luta, foi duramente criticada, até mesmo por Dana White. Bautista se defendeu alegando que o campeão peso galo (até 61,2kg.) Merab Dvalishvili fez a mesma coisa quando lutou contra Aldo. Dvalishvili teve 0-16 em suas tentativas de queda contra Aldo, mas venceu a luta por decisão unânime.

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“Merab fez a mesma coisa. Ele provavelmente o segurou contra a grade por mais tempo do que eu, e agora olhe para ele. Ele é o campeão. Se estamos realmente falando sobre Aldo, ele quase fez algo parecido contra ‘Chito’ (Marlon Vera). Ele começou a perder naquele primeiro round, e então ele derruba Chito e fica de costas durante todo o segundo round e o terceiro round, e ninguém deu a mínima para Aldo sobre isso. Até eu, não vou dar a mínima para Aldo. É mais sobre Chito. ‘Oh, Chito não consegue tirar esse cara das costas dele.’ Então é isso: é como um pequeno padrão duplo para alguns desses membros do Hall da Fama e favoritos dos fãs”, completou Bautista.

Bautista disse que ficou surpreso de Aldo não tentar se soltar quando ele estava de costas contra a grade.

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“Eu só queria que ele continuasse trabalhando. Eu só queria que ele saísse do clinch, usasse essa energia para sair e então apenas ficasse grudado nele. Apenas mantê-lo trabalhando, trabalhando. Eu realmente não achei que ele iria, eu não sei, acho que apenas ficar na parede?”, concluiu.

Publicado por
Tiago Campos