A três dias de defender o cinturão de meio-pesado (até 93 kg) pela terceira vez no ano, Alex Poatan tem refletido sobre sua trajetória em busca de fortalecer também a mente antes de luta contra Khalil Rountree no UFC 307, evento realizado no próximo sábado (5). Em entrevista no quadro Lionheart Lounge, da ESPN, o brasileiro relembrou os tempos de bar, quando cedeu à pressão dos colegas para começar a beber.
O hábito virou rotina, chegando ao ponto de Poatan beber quase um litro de cachaça por dia. No entanto, naquela mesma época, o lutador encontrou motivação no kickboxing para conseguir superar o alcoolismo. No Glory Kickboxing, o astro foi campeão em duas divisões: peso médio e meio-pesado. Mas ele queria mais. O destaque no Glory serviu de trampolim para o atleta ingressar no UFC.
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“Bem, eu estava bem mentalmente. No Glory, também estavam me proporcionando uma situação financeira boa, onde eu nem imaginava chegar onde cheguei. E, bom, todo mundo conhece o UFC, todo mundo que vira campeão. Mesmo quem não se torna campeão, tem uma situação financeira melhor, onde pode ajudar a família e as pessoas ao seu redor. Isso me motivou muito, por isso fui para o UFC lutar MMA”, explicou durante a entrevista.
Poatan sabia de seu potencial
Poatan ainda complementou afirmando conhecer seu potencial e se sente agradecido por superar as dificuldades e conseguir hoje proporcionar uma vida melhor para a família.
“Eu conhecia o meu potencial e sabia que poderia conseguir muito, talvez não todas as coisas que estou conseguindo, mas sabia que poderia chegar muito longe e essa era a minha motivação, poder ter uma situação financeira melhor para ajudar minha família e agora posso fazer isso”.
Alex Poatan e Khalil Rountree se enfrentam na luta principal do UFC 307, em Salt Lake City, Utah, nos Estados Unidos, na noite deste sábado (5). O evento apresenta ainda a disputa do cinturão peso galo (até 61,2 kg) entre Raquel Pennington e Julianna Peña.
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