Entrevistas

Norma Dumont tem a oportunidade de entrar no Top 5 do peso galo com vitória neste sábado (14)


Natural de Belo Horizonte, Norma Dumont enfrenta a mexicana Irene Aldana neste sábado (14), na última luta do card preliminar do UFC 306. Se vencer, a brasileira se tornar uma das cinco melhores colocadas na divisão peso galo (até 61,2 kg.) e fica muito próxima de uma disputa de cinturão.

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Em entrevista exclusiva para o SUPER LUTAS, a atleta falou sobre as expectativas para o confronto e como pretende implementar sua estratégia ao enfrentar Aldana, que desafiou Amanda Nunes pelo título da categoria em junho de 2023.

“O ponto forte dela é a resiliência, muito forte, muito resistente, aguenta muita pancada, tem mãos pesadas e causa bastante dano. É uma atleta que você vai sair machucada se enfrentar, mas também tem muita brecha, tanto em pé quanto no chão. Já acompanho a Irene há muitos anos, já tinha pedido essa luta algumas vezes e quando oficializou só concluí o estudo do jogo. Sei exatamente até as passadas dela dentro do octógono”, afirmou em conversa com o repórter Igor Ribeiro.

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Apesar de viver o melhor momento da carreira, a lutadora disse não se sentir intimidada pelos desafios impostos.

“A maior pressão que eu senti numa luta foi contra o Germaine (de Randamie) por ser uma ex-campeã que só tinha perdido para a Amanda (Nunes) dentro da organização. Contra a Irene não sinto absolutamente nada. Sinto que é uma adversária, que tenho que passar por ela pra pegar o cinturão. E é isso que eu vou fazer”.

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UFC na Esfera

Além da oportunidade de se tornar uma das principais desafiantes da categoria, o UFC 306 também vai reservar uma experiência inédita para Norma Dumont. Isso porque o evento acontecerá na Esfera, arena futurista inaugurada em 2023, e que recebe uma atração esportiva pela primeira vez.

De acordo com a atleta, por mais que o local do confronto traga uma curiosidade natural, dificilmente mudará a sua performance.

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“Não consegui ir dentro da espera ainda. Acho que tá todo mundo muito curioso pra saber como vai ser. Todos os atletas estão muito sensíveis a isso. Esperando para sentir e ver se vai ser tranquilo. Acredito que só vai atrapalhar se tiverem luzes piscando, algo para atrair a atenção dos atletas. Porque no mais, pensamos que naquele momento tem uma pessoa na sua frente e ela pode te bater. Não conseguimos pensar em muitas coisas não (risos)”, garantiu.

Legado

Apesar de estar no auge da sua trajetória em busca do título, a lutadora já é vista como referência para diversas outras atletas no plantel. Ao ser questionada sobre isso e como imagina qual será seu legado após o fim da carreira, Norma se disse grata pela admiração e esperançosa para o futuro.

“É uma honra, porque a gente trabalhamos para ter reconhecimento. Isso é muito bom, porque mostra que tá valendo a pena. Então, fico muito feliz. Sou sempre muito receptiva com todas as atletas da organização, sempre ajudo quando posso e fico muito feliz, de verdade por servir de espelho pra nova geração, e em breve com o cinturão na mão, tenho certeza que eu vou poder inspirá-las muito mais”, concluiu.

Publicado por
Luís Antonio Cardoso