A novela envolvendo a possível chegada de Cris Cyborg ao UFC, algo que vem sendo especulado há um longo tempo, ganhou mais um capítulo nesta semana. Um dos sócios do Ultimate e diretor executivo da organização, Lorenzo Fertitta reforçou seu desejo em levar a brasileira para lutar no octógono, mas destacou que isso somente seria viável caso a atleta consiga baixar de peso.
Em entrevista ao site norte-americano “ESPN”, Feritta revelou que vem negociando com Cyborg e seu estafe nas últimas duas semanas. Caso haja sucesso, a brasileira continuaria a competir no evento feminino Invicta, no qual é a atual campeã dos penas (até 66 kg), além de deixar em aberto uma possível futura luta contra a campeã do UFC, Ronda Rousey.
A chegada ao UFC, no entanto, só aconteceria se Cyborg se mostrasse capaz de descer para a categoria de Ronda, cujo limite é de 61 kg. Isso porque a divisão dos penas não existe no UFC para as mulheres, o que também descartaria uma luta entre as duas em um peso casado.
“Nós certamente temos interesse em ver Cyborg lutando para nós. Sentimos que, lá no fundo, há uma possibilidade de vermos uma grande luta entre ela e Ronda, mas ainda há muitas coisas que precisam acontecer. Se Cyborg conseguir baixar de peso, fico bastante otimista que nós consigamos realizar essa luta, que precisa acontecer na divisão até 61 kg. Ela precisa provar que é capaz de baixar de peso antes de corrermos o risco de marcar a luta. Se ela chegar e não bater o peso, seria um desastre”, explicou Fertitta.
Cyborg, de 29 anos, tem um cartel de 12 vitórias e uma derrota no MMA profissional. Recentemente, a brasileira declarou que tentaria descer para a divisão dos galos, mas pouco depois desistiu, já que se recupera de lesão e não gostaria de cortar peso neste período.
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