O desentendimento entre Wanderlei Silva e a Comissão Atlética de Nevada foi parar na justiça. O ex-lutador brasileiro, que recebeu um banimento vitalício da entidade por se negar a realizar um exame antidoping surpresa no ano passado, alegou que a comissão não possui autoridade para dar uma punição tão severa.
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Wanderlei enfrentaria Chael Sonnen no UFC 175, em julho do ano passado. Em maio, a comissão foi à academia do brasileiro, em Las Vegas (EUA), para coletar amostras para um teste antidoping. Wanderlei se recusou a fazer o exame e contou, meses mais tarde, que estava tomando diuréticos, uma substância proibida, para se recuperar de uma lesão.
No julgamento, o ex-campeão do PRIDE levou um banimento vitalício – ou seja, nunca mais receberá uma licença para lutar sob a supervisão da comissão, o que inclui Las Vegas. Outras comissões dos Estados Unidos também seguem o protocolo de Nevada
“Ao contrário da punição errônea contra Silva, não existe nenhuma autoridade legal que permita a comissão a expandir sua jurisdição para incluir pessoas que não são licenciadas pela entidade”, diz o processo, escrito pelo advogado do brasileiro, Ross Goodman.
O processo pede que a punição dada a Wanderlei, que acabou resultando na aposentadoria do brasileiro, seja revista pela comissão.
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