Israel Adesanya em pesagem no UFC (Foto: Instagram/UFC)
Na última quarta-feira (5), um vídeo de Israel Adesanya envolvido em uma discussão acalorada com um homem em rua na Nova Zelândia viralizou nas redes sociais. Um dia após o ocorrido, o ex-campeão dos médios (até 83,9 kg) quebrou o silêncio e explicou a situação.
Em declaração ao jornal neozelandês ‘The New Zeland Herald’, Adesanya alegou ter sido vítima de insultos racistas ao retornar ao seu carro após comprar um pedaço de torta em um café.
“Na quarta-feira de manhã eu estava saindo de um café na rua K quando um carro passou devagar e um dos passageiros começou a gritar coisas racistas para mim e me desafiar para lutar. Eu sorri, acenei e continuei andando até o meu carro. O veículo parou e os insultos continuaram. Eu mais uma vez acenei. Então o carro estacionou e o passageiro saiu e se aproximou agressivamente, continuando a chuva de insultos e me desafiando a brigar com ele”, contou o nigeriano.
Israel Adesanya, que no vídeo aparece trocando duras ofensas e até mesmo cuspindo no homem em determinado momento, garante que tentou apaziguar a situação antes do início da filmagem.
“Eu tentei acalmar a situação várias vezes e pedi para alguns pedestres chamarem a polícia. Ele então invadiu meu espaço pessoal e eu me senti ameaçado. Para proteger, me torneio mais enérgico na minha fala. Embora ele tenha parado de se aproximar, os insultos continuaram, então eu também o ataquei de volta, andei cautelosamente até o meu carro e fui embora”, relatou o ex-campeão.
Por fim, Israel Adesanya afirmou que essa não foi a primeira vez que foi confrontado nas ruas enquanto tentava fazer algo cotidiano e lamentou a atitude de quem filmou o ocorrido em vez de tentar ajudar de alguma forma.
“É ridículo que eu não possa comprar uma torta após um treino sem um idiota gritar coisas horríveis e pedir por uma briga enquanto os amigos filmam de longe. Ameaçar violência não é piada. É muito perigoso e incidentes do tipo não devem ser glorificados online. Espero que no futuro as pessoas digam algo em vez de pegarem os telefones para filmar”, finalizou.
